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Ampliado o combate ao mosquito transmissor da dengue

O combate ao mosquito Aedes aegypti será intenso neste verão e a sexta-feira é o dia escolhido para controlar o transmissor do zika, da dengue e da febre chikungunya. O Ministério da Saúde lançou no início de dezembro, além do conhecido Dia D, uma campanha para que todas as sextas-feiras sejam dedicadas para a verificação de possíveis focos, incentivando todos os segmentos da sociedade a fazer a sua parte. A campanha traz como mote Sexta sem mosquito. Toda sexta é dia do mutirão nacional de combate e tem por objetivo mobilizar a população semanalmente e intensificar as ações de combate, impedindo a proliferação do mosquito. Flores da Cunha já aderiu ao mutirão e no início do mês a equipe de agentes de endemias distribuiu material de conscientização e esclareceu dúvidas da comunidade.

De acordo com o responsável pelo setor da dengue da Secretaria de Saúde, Tairo Quadros, além da campanha nacional, todas as sextas a equipe está realizando visitas e repassando o recado para a população, além de percorrer órgãos públicos e empresariais. “Estamos propondo para que a população seja fiscal dela mesma e nas sextas-feiras realize uma espécie de vigilância no quintal, no jardim e em determinados locais para que a população nos ajude nesse período mais quente e propício para os criadores se formarem”, alega Quadros.

Em 2016, Flores da Cunha registrou um caso de zika de forma importada (transmissão fora do Estado) e nenhum autóctone (contraído no RS). O último foco positivo encontrado do Aedes aegypti (não a doença, mas o transmissor) foi registrado em agosto de 2015. “Faz mais de um ano que não temos registro de foco e isso mostra que a cidade está participava no combate”, diz o responsável.

Durante esse ano, em especial no inverno, a Secretaria organizou um trabalho de prevenção, com orientações e limpeza de locais considerados perigosos. “Foi uma ação de alicerce e estruturação durante o inverno para que possamos ter um verão mais tranquilo e, com isso, conseguimos obter um resultado mais positivo”, diz Quadros.

Dados

No Estado, conforme o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, foram registrados até dezembro 7.864 casos suspeitos de dengue, dos quais 2.430 foram confirmados sendo 2.154 autóctones (contraídos no RS), 182 importados e 94 aguardam definição do local provável de infecção. Foi confirmada a transmissão autóctone de dengue em 33 municípios do Rio Grande do Sul. No Brasil, até outubro, foram anotados 1.458.355 casos de dengue. Em comparação com o mesmo período de 2015, ocorreu uma queda de 5,5% de casos. Em relação à febre chikungunya, foram 251.051 casos suspeitos, sendo 134.910 confirmados. O vírus zika teve 208.867 casos prováveis. Foram confirmados em 2016 três óbitos por zika. Em gestantes foram registrados 16.696 casos prováveis em todo o país.

Leia mais: Ações para prevenir a dengue

 

 - Gabriela Fiorio/Prefeitura de FC/Divulgação
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