Agricultores dão primeiros passos em novas culturas
A vitivinicultura e a alhicultura constituem as atividades mais tradicionais no município de Flores da Cunha.
O marmelo é fruto do marmeleiro (Cydonia oblonga), uma árvore de tamanho médio e natural da Ásia ocidental. É uma planta típica de climas temperados e exigente no trato cultural. Foi introduzida no Brasil por volta de 1532, tendo sido o primeiro produto de exportação paulista, antes mesmo do café. Chegou a ser uma cultura de grande importância, principalmente na década de 1930, quando a marmelada era o doce industrializado. O marmelo possui um formato semelhante ao da pêra, medindo entre 7 a 12 cm de largura por 6 a 9 cm por altura. A fruta possui uma coloração amarelo-dourada, característica que faz com que o marmelo seja conhecido como “pomo dourado”. Sua polpa é rígida e aromática. A fruta é adstringente e fortificante do aparelho digestivo. Não é consumida in natura, porém sua polpa é empregada na fabricação de doces e da famosa marmelada. Segundo informações publicadas pela Emater, as colheitas de marmelo acontecem de fevereiro a março. As safras comerciais começam a partir do terceiro ano da instalação do pomar. A produtividade é de 8 a 18 toneladas por hectare. Os estados que produzem o marmelo são Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Bahia, São Paulo e Espírito Santo.
Investimento também em perusAlém do cultivo experimental de marmelo, Pirolli também dedica-se à criação de perus. A atividade iniciou a cerca de cinco anos, já que antes disso ele trabalhava com criação de frangos. Atualmente, possui um aviário com 4 mil perus, que atingem um peso entre 12 kg a 14 kg para a comercialização. "Eles chegam aqui com 750g e consomem em média 1kg de ração por dia", conta Pirolli. São necessárias 14 semanas para o animal atingir o peso ideal para o abate. Nesse período, a média de alimentação é 200 mil kg. Num ano, são produzidos três lotes, que são comercializados para uma empresa do ramo. "O peru é um animal bastante curioso e quando está frio come mais", diz. A criação de perus é uma atividade que não exige muita mão de obra. Entretanto, necessita de dedicação constante, boa higiene, alimentação adequada e boas condições de manejo. Apesar do investimento alto, o retorno também é garantido. Em média, cada cabeça de peru é comercializada a R$ 1,80.
0 Comentários