Agressão em partida de futebol
Pai e filho batem em juiz durante partida pelo Campeonato de Futebol Sete
Com apenas três rodadas disputadas, a 2ª edição do Campeonato Municipal de Futebol Sete de Flores da Cunha foi manchada, no último final de semana, por atos de indisciplina. Faltando dois minutos para encerrar o 5º jogo da tarde de sábado, pai e filho, ambos atletas do Atlético B, agrediram a socos e pontapés um dos árbitros da partida, Fábio Augusto Bagatini. Ele ficou cerca de 10 minutos desacordado no gramado do Estádio Municipal Homero Soldatelli até receber atendimento dos agentes do Posto de Saúde e ser levado de ambulância para medicamento no Hospital Fátima. No momento da paralisação o Asa Branca vencia por 2 a 0.
Conforme o relatório da súmula, as agressões ocorreram após o árbitro ter apresentado cartão amarelo ao atleta Nicolas de Oliveira, por jogada violenta, e em seguida, já no banco de reservas, devido a ofensas morais contra o juiz, que apresentou o cartão azul, excluindo-o do jogo. Revoltado, o atleta partiu para cima de Bagatini, acertando um soco no nariz, derrubando-o no chão, e na sequência, José Gilmar de Oliveira, que estava no banco de reservas, chutou o rosto dele enquanto estava caído. “Foi um ato covarde, um dos piores momentos da minha carreira”, disse nesta terça-feira, três dias após ter sido vítima de agressão. “Não sei o que teria acontecido comigo se tivessem me acertado em outras partes da cabeça”, destacou. O juiz, que é parente próximo do ex-goleiro do Ser Caxias e Internacional, César Bagatini, ainda se recupera das lesões. Ele registrou ocorrência na polícia e deverá representar contra os agressores. Apesar do fato, considerado por ele atípico no futebol florense, Fábio Bagatini elogiou a organização do certame e a solidariedade recebida.
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