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Agosto é o mês de combate à violência contra a mulher

Mês denominado Lilás é dedicado à causa. Em Flores, foram 36 casos registrados

A Lei Municipal de 15 de maio de 2018, de autoria do vereador Samuel de Barros Dias (PTB), institui no município de Flores da Cunha o Agosto Lilás, mês dedicado ao combate à violência contra a mulher. Em seis meses – de janeiro a junho de 2019 – o Rio Grande do Sul registrou 18.710 ameaças contra a mulher. São 3.118 ameaças durante por mês, mais de 100 por dia. Porém, em Flores da Cunha, no comparativo com o ano anterior esses números reduziram. Conforme os Indicadores da Violência contra a Mulher, divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, até junho de 2019 foram registrados 24 casos de ameaças no município – número menor se comparado a janeiro a junho de 2018 quando foram feitas 38 ameaças – um total de 14 registros a mais.

Os casos não ficam somente nas ameaças. O Estado tem 10.635 casos de lesão corporal contra a mulher. Desses, 12 ocorreram em Flores. Já os estupros, foram 678 no primeiro semestre de 2019 no Rio Grande do Sul. O município registrou dois casos, sendo ambos no mês de fevereiro. Em 2918, nos primeiros seis meses, nenhum caso foi registrado e ao longo de todo o ano de 2018 apenas um fato ocorreu. No município de Nova Pádua nenhum caso foi registrado contra a mulher no primeiro semestre. No ano de 2018, há apenas uma ocorrência por ameaça.

De acordo com a delegada Aline Martinelli esses dados podem sofrer divergências. “O número de casos de Maria da Penha tem diminuído, mas é importante salientar que nos casos de ameaças e vias de fato as mulheres ainda têm o direito de, em alguns casos, não seguir com o processo, então o número pode ser maior do que o registrado”, esclarece Aline.

Na delegacia florense foram instaurados 32 inquéritos Maria da Penha de janeiro a junho deste ano. Em comparação com o ano passado o número diminuiu 42,8% – quando foram registrados 56 inquéritos de janeiro a junho.

A violência contra a mulher afeta mulheres de todas as classes sociais, idades, nível de escolaridade, raça e religiões. O agressor pode ser não só o marido ou namorado, mas também o pai, irmão, tio, avô. A agressão também pode vir de outra mulher, a mãe, sogra ou cunhada. A violência doméstica pode ocorrer em casa, entre pessoas da família e entre pessoas que mantenham relações íntimas de afeto, mesmo sem a convivência sob o mesmo teto.

 - Divulgação
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