Geral

Foi pelas mãos da estilista paduense Josiane Chiarani que os vestidos da 14ª Festa Colonial da Uva e 4ª Festa do Moranguinho, de Otávio Rocha, começaram a ganhar forma e sair do papel pelas talentosas costureiras e modelistas florenses Celuir Dutra e Milania Cavazzola. 
Este é o primeiro trabalho desenvolvidos pelas três em uma festa que retrata a cultura de um povo. “A comissão da Fecouva veio até mim através de um pequeno trabalho que fiz junto à Fenavindima”, conta Celuir, que buscou a designer de moda Josiane Chiarani para desenhar o croqui. 
As seis candidatas a rainha e princesas da festa desfilarão com um traje único. “Pesquisamos cada detalhe da história da construção de Otávio Rocha, dos imigrantes que firmaram raízes e apostaram em construir uma comunidade unida, próspera e feliz. Desse modo, os vestidos foram pensados com muito carinho e significado”, conta a estilista, que uniu toda a história com os gostos pessoais das candidatas e pensou em um modelo que ficasse bom em todos os corpos. “Cada particularidade do vestido tem um porquê. A renda retrata a delicadeza da mulher, as cores têm o significado dos frutos, o brilho das riquezas, tanto material como espiritual, além da religião, que também estará presente”. 
Para a modelista Celuir, cada detalhe desenvolvido é feito com muito amor e, com esse comprometimento perante à festa, é que juntas, Josiane, Milania e Celuir, também confeccionarão os trajes das soberanas da Fecouva, que já estão sendo pensados. “Tivemos um apoio muito grande da comissão da festa. Juntos fizemos este trabalho encantador que, com certeza, todo esse amor será transmitido na hora do desfile das candidatas”, declaram as idealizadoras dos trajes, que completam: “Vemos nas meninas o brilho no olhar, a alegria de cada uma na hora das provas, de mostrar cada detalhe. Isso é gratificante. Criar algo que transpareça para o povo toda a história dele é muito importante e de muita responsabilidade. Mas, com certeza, toda a comunidade se sentirá representada nos vestidos”, finalizam. 

Sobre os vestidos
O tecido será o tafetá nas cores verde e violeta, com detalhes de drapeado, guipir e brilho, nos tons branco e dourado. 
Levando em conta a tradição da comunidade de Otávio Rocha, principalmente na agricultura, passada de pai para filho, bem como no artesanato e na fé, os trajes terão uma gola rendada, com motivos de folhas de videiras e uvas, retratando a protagonista da festa. O avental dourado brilhante, com arabescos, possui significado direto à riqueza do povo, sendo esta tanto física quanto espiritual. As cores dos trajes foram pensadas para se complementarem, sendo o violeta significado do fruto destaque da festa, a alegria do povo e a espiritualidade, e o verde representando a cor das videiras e das plantas de morangos.

A escolha do trio
O evento que elegerá rainha e princesas da Fecouva 2022 será realizado no dia 30 de outubro, no Grêmio Esportivo Otávio Rocha, com público reduzido, de acordo com a legislação em decorrência da pandemia e com transmissão online ao vivo. A comissão está formatando uma ideia para que as pessoas aproveitem o evento de casa, desfrutando de produtos típicos do distrito. As informações serão divulgadas em breve.

Júri Simulado
Com a proximidade da escolha, os compromissos do pré-concurso entram na reta final. No último domingo, dia 26, as candidatas: Andressa Manosso, Érica Facchi, Giovana Andreazza, Kátia Smiderle, Luana Molon e Marília Cagnin participaram de um júri simulado no Casarão dos Veronese. Com a participação de oito jurados, cada candidata experimentou como será a entrevista no dia 30. “Fizemos um encontro como se fosse no dia da escolha, com coquetel, apresentação e a entrevista individual. Tudo para deixar as candidatas mais preparadas e tranquilas, e também como uma preparação para nós, da organização”, explicou o presidente Michael Molon.
O corpo de jurados do simulado foi composto por: Alex Eberle, Ariane Schiavenin, Evelyn Visentin Marzarotto, Lisiane Ulian, Fabio Carnesella, Fernanda Molon Andreazza, Camila Baggio e Michael Molon.