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Inicia oficialmente nesta segunda-feira, dia 1º de agosto, a coleta de dados do Censo 2022. O recenseamento demográfico é um estudo realizado para o levantamento de informações sobre a população do país e sua condição de vida. “O Censo é importante para termos um retrato atual do país, saber como é que está a nossa população, como ela vive, como ela está migrando dentro do Brasil. Identificar as necessidades e as carências da população, tanto dos mais necessitados, que precisam de algumas intervenções dos órgãos públicos, quanto do pessoal com poder um pouco maior, que precisa, talvez, de uma infraestrutura diferente. Então vamos estar identificando todas as necessidades da população brasileira através do Censo, que é uma pesquisa bem completa. Queremos saber como e onde a nossa população vive”, declara o coordenador censitário de subárea – que abrange Flores da Cunha e Nova Pádua –, Daniel Souza da Silva.
E para não ter dúvidas de quem estará entrando em sua casa, durante o período de coleta de informações – que pode seguir até dia 30 de dezembro – Silva informa que os 31 agentes que percorrerão Flores da Cunha e Nova Pádua estarão caracterizados com colete do IBGE, boné e um crachá com nome completo, matrícula de cada recenseador, um número 0800 para identificação e um QRCode para a população poder conferir. O fone/WhatsApp do posto de coleta de Flores da cunha e Nova Pádua também está disponível: (54) 9.8165.0471. “Se tiver qualquer dúvida é só entrar em contato”, garante. 
Com o intuito de garantir a eficácia da pesquisa, todos os agentes estão passando por uma capacitação. “Eles estão aprendendo algumas terminologias específicas do IBGE, técnicas de abordagem, como se portar diante de certas situações – porque nós vamos atender diversos tipos de pessoas. Estamos tentando nos preparar o máximo possível para não causar nenhum desconforto ao nosso entrevistado”, revela Silva, que pede que a população receba bem o recenseador: “Ele estará a trabalho, representando um órgão público federal, fazendo uma tarefa séria, que é um estudo que depois vai ter um retorno para toda a sociedade. Esses dados vão servir para a aplicação de políticas públicas e melhorias no município”, declara o coordenador censitário esclarecendo que, neste Censo específico, foi realizada uma pesquisa, chamada pesquisa do entorno, onde os agentes passaram pelas ruas olhando como é a estrutura da cidade, além de questões de bueiros, calçadas, como estão essas estruturas e identificando onde, de fato, precisa de melhorias na cidade. 
O coordenador ainda reitera que os agentes estarão passando em todos os horários, exceto muito tarde da noite, a não ser que o entrevistado tenha algum compromisso e queira agendar com o recenseador. “Isso pode acontecer em casos específicos, mas a orientação é de dia, final de semana, incluindo o domingo”, diz. 
O sistema do Censo fornece aleatoriamente o questionário que cada família deve responder: “São dois questionários: o básico e o amostral. O básico é quantas pessoas vivem na casa, escolaridade, pode ter questões de renda. Já o amostral é mais extenso, ele terá questões de natalidade, fecundidade, educação, renda (não sendo obrigado informar exatamente o que ganha – pode ser a média mensal)”, esclarece Silva, que complementa: “Nesse caso de renda, que é um assunto mais delicado, nós temos a opção do entrevistado responder sem falar ao agente. Ele marca a opção diretamente no DMC – equipamento para o armazenamento das informações. O recenseador entrega o telefone para o entrevistado, ele digita o valor e salva, sem o agente ter acesso”, informa.
Conforme o coordenador censitário da subárea, está aberto um processo complementar para suprir uma demanda de recenseador no município. As inscrições podem ser realizadas no posto de Flores da Cunha, localizado junto ao Cemel, em frente à pista de skate, até dia 1º de agosto, das 8h às 17h.