A importância de prevenir o câncer de mama
Unidades básicas de Flores estarão realizando exames preventivos gratuitamente
Na tentativa de auxiliar as mulheres na prevenção do Câncer de Mama, a Prefeitura de Flores da Cunha, através da Secretaria da Saúde, promove a Semana de Prevenção do Câncer de Mama. A campanha acontece de 16 a 23 de julho, nas Unidades Básicas de Saúde do município, das 8h às 12h e das 13h15min às 17h30min. Durante dois sábados, dias 16 e 23 de julho, o Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi estará realizando plantão com exames preventivos de mama e citopatológico (Papanicolau), das 8h às 11h. Os testes são indicados para mulheres acima de 40 anos e que estão há um ano ou mais sem realizá-los.
O Secretário da Saúde, Moacir Matana, aponta que a prevenção é importante e que pode ajudar a salvar vidas. “A prevenção é muito importante para um bom diagnóstico”, ressalta. Quanto mais cedo for o diagnóstico de câncer, maior a possibilidade de cura. As ações para detectar a doença em sua fase clínica precoce consistem no exame clínico de mama por um profissional de saúde treinado.
“Passei por uma fase difícil, mas hoje estou feliz”
Aos 47 anos a aposentada moradora da localidade de São Cristóvão, em Flores da Cunha, Silvana Fátima Marcon (foto), hoje com 49 anos, recebeu uma notícia desesperadora: estava com câncer de mama. Após realizar uma ecografia, procedimento que efetuava anualmente desde os 30 anos, foi informada pelo médico de que havia detectado um nódulo na mama esquerda. Encaminhada à biópsia, veio a confirmação: o câncer era maligno. “Meu mundo caiu. Fiquei desesperada logo que recebi a notícia. Pensei que iria morrer e deixar meu filho pequeno. Foi terrível”, conta Silvana, que perdeu a mãe com 59, também vítima da doença.
Apesar da insegurança e do medo que sentia no momento, pois acompanhou o drama vivido pela mãe anos antes, Silvana contou com a fé em Deus e com a ajuda da família para conseguir forças para enfrentar a cirurgia de retirada do nódulo e iniciar o tratamento químico. “Felizmente não precisei fazer quimioterapia, pois o câncer foi detectado na fase inicial. Porém, fui submetida à radioterapia, o que também não é agradável”, explica. Como o nódulo ainda era pequeno, Silvana não precisou retirar toda a mama, como acontece com muitas mulheres que detectam a doença em estágios mais avançados. Mesmo assim, foram seis meses de muita luta para vencer a doença. “Não foi fácil, mas entreguei nas mãos de Deus. Nada é maior do que Ele. Procurava manter o pensamento positivo, mesmo nos momentos mais difíceis”, relembra.
Mesmo tendo plano de saúde, Silvana conta que os gastos com exames e remédios eram altíssimos, muito além do que a família poderia arcar. Foi então que ela procurou ajuda junto à Liga Feminina de Combate ao Câncer de Flores da Cunha. “Lá fui amparada e recebi todo o apoio que precisava naquele momento. As voluntárias foram como anjos na minha vida. Só tenho a agradecer”.
Depois de enfrentar o drama de perto, Silvana afirma, com certeza, que o exame preventivo salvou a vida dela. “Passei por uma fase difícil, mas hoje estou aqui, feliz ao lado da minha família. Se não fosse o exame preventivo eu não saberia da doença e não teria como tratá-la”, destaca. Silvana ainda deixa uma mensagem às mulheres: “Espero que a minha história possa incentivar as mulheres a procurarem seus médicos. Não tenham medo, pois o exame preventivo pode salvar as suas vidas”, finaliza a vitoriosa.
O trabalho Liga Feminina de Combate ao Câncer
Criada em 1998, a Liga Feminina de Combate ao Câncer tem o objetivo de oferecer amparo psicológico e financeiro aos portadores de qualquer tipo de câncer de Flores da Cunha e Nova Pádua. Hoje a Liga conta com a ajuda de 50 voluntárias, que atuam no atendimento aos portadores de câncer e seus familiares, na distribuição de medicamentos, organização dos eventos, além de distribuir apoio moral aos que procuram a instituição. Elas também auxiliam na promoção de campanhas para a conscientização da doença.
Os recursos necessários para manter a entidade são obtidos por meio de doações da comunidade, programas como ‘A Nota é Minha’ e eventos promovidos pelas participantes. Também são mantidas parcerias com outras instituições da cidade, como o Lions e Leo Clube e com os clubes de mães, que repassam parte da verba arrecada em eventos à Liga. A renda arrecada é toda revertida para a compra de medicamentos, cestas básicas, custeio de exames ou parte deles. Além disso, são mantidas parcerias com psicólogas da cidade, que prestam atendimento aos pacientes e seus familiares.
A Liga atende aos portadores de câncer às terças-feiras, das 14h às 16h, junto ao Posto de Saúde Irmã Benedita Zorzi. O atendimento é feito pelas voluntárias, que recebem os pacientes, distribuem a medicação necessária e fazem o encaminhamento de exames.
O Câncer de Mama no Brasil
Conforme o Instituto Nacional do Câncer – Inca, atualmente o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. De acordo com o estudo realizado pelo órgão, intitulado Estimativas 2010/2011: Incidência de Câncer no Brasil, acredita-se que surgirão 49.240 novos casos, ou seja, 49 incidências a cada 100 mil mulheres. O estudo revela ainda que na Região Sudeste, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, com um risco estimado de 65 casos novos por 100 mil. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, este tipo de câncer também é o mais frequente nas mulheres das regiões Sul, sendo 64 para cada 100 mil. No Centro-Oeste, a incidência estimada é de 38 para cada 100 mil mulheres e no Nordeste é de 30 para cada 100 mil. Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente, com 17 casados para cada 100mil.
No Brasil, as taxas de mortalidade pela doença continuam elevadas, provavelmente porque ela ainda é diagnosticada em estádios avançados. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2008 foram registrados 11.860 óbitos, sendo 11.735 mulheres e 125 homens. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Mamografia assegurada por lei
Desde 29 de abril de 2009, está em vigor em todo o território nacional a Lei Federal 11.664/2008, que garante às mulheres a partir de 40 anos a realização do exame de mamografia na rede SUS - Sistema Único de Saúde. A Lei dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do SUS.
É fundamental que as mulheres estejam cientes desta informação, pois além do direito ao exame, o dever de prescrição por parte do médico deve ser cobrado, no caso do mesmo ignorar um direito garantido por lei. Mundialmente, ainda é a mamografia o melhor método de detecção precoce do câncer de mama, podendo ou não ser complementada pela ultrassonografia mamária, a critério médico.
Em Flores
Conforme a Secretaria de Saúde de Flores da Cunha, os exames de mamografia são realizados gratuitamente no próprio município. As mulheres, acima de 40 anos, devem procurar o Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi e realizar uma consulta com o médico ginecologista. O mesmo encaminhará a paciente para o exame, que é realizado no Hospital Beneficente Nossa Senhora de Fátima. Conforme a pasta, em média, o tempo de espera é de apenas um dia, ou seja, não existe lista de espera para a realização de mamografia no município.
Os fatores de risco e proteção do câncer de mama
Ainda não se tem dados concretos sobre as causas do câncer de mama, mas sabe-se que existem fatores de risco que aumentam as chances de uma mulher desenvolver a doença. O histórico familiar é o mais importante deles, principalmente se o câncer ocorreu na mãe ou na irmã, se foi bilateral e se desenvolveu antes da menopausa. Também estão entre o grupo considerado de risco, mulheres que ingerem álcool regularmente, mesmo que em quantidade moderada. Essas têm mais chances de desenvolver câncer de mama do que as que não bebem.
Outros fatores, também considerados desencadeantes, podem ser percebidos com a chegada da menopausa tardia (além dos 50 anos, em média) e com a primeira gravidez após os 30 anos de idade. No entanto, ainda não está comprovado se a mulher que programa a primeira gravidez para depois dos 30 anos tem maior risco do que aquelas cuja gravidez não ocorreu espontaneamente. Também são citados os maus hábitos alimentares e o elevado grau de estresse.
Sintomas do câncer de mama
– O câncer de mama normalmente não dói. A mulher pode sentir um nódulo (ou caroço) que anteriormente ela não sentia. Esse é o sinal de que o médico deve ser procurado. O médico vai verificar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e se sentir um nódulo na mama pedirá uma mamografia
– A mulher também pode notar uma deformidade nas mamas, que podem estar assimétricas ou, ainda, pode notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais adiantados pode aparecer uma "ferida" (ulceração) na pele com odor muito desagradável
– No caso de carcinoma inflamatório a mama pode aumentar rapidamente de volume, ficando quente e vermelha
– Na maioria dos casos, a mulher é a responsável pela primeira suspeita de um câncer. É fundamental que ela conheça as suas mamas e saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo. As mamas se modificam ao longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém, qualquer alteração deve fazer a mulher procurar o seu médico rapidamente. Somente ele pode dizer se estas alterações podem ou não ser um câncer.
O Secretário da Saúde, Moacir Matana, aponta que a prevenção é importante e que pode ajudar a salvar vidas. “A prevenção é muito importante para um bom diagnóstico”, ressalta. Quanto mais cedo for o diagnóstico de câncer, maior a possibilidade de cura. As ações para detectar a doença em sua fase clínica precoce consistem no exame clínico de mama por um profissional de saúde treinado.
“Passei por uma fase difícil, mas hoje estou feliz”
Aos 47 anos a aposentada moradora da localidade de São Cristóvão, em Flores da Cunha, Silvana Fátima Marcon (foto), hoje com 49 anos, recebeu uma notícia desesperadora: estava com câncer de mama. Após realizar uma ecografia, procedimento que efetuava anualmente desde os 30 anos, foi informada pelo médico de que havia detectado um nódulo na mama esquerda. Encaminhada à biópsia, veio a confirmação: o câncer era maligno. “Meu mundo caiu. Fiquei desesperada logo que recebi a notícia. Pensei que iria morrer e deixar meu filho pequeno. Foi terrível”, conta Silvana, que perdeu a mãe com 59, também vítima da doença.
Apesar da insegurança e do medo que sentia no momento, pois acompanhou o drama vivido pela mãe anos antes, Silvana contou com a fé em Deus e com a ajuda da família para conseguir forças para enfrentar a cirurgia de retirada do nódulo e iniciar o tratamento químico. “Felizmente não precisei fazer quimioterapia, pois o câncer foi detectado na fase inicial. Porém, fui submetida à radioterapia, o que também não é agradável”, explica. Como o nódulo ainda era pequeno, Silvana não precisou retirar toda a mama, como acontece com muitas mulheres que detectam a doença em estágios mais avançados. Mesmo assim, foram seis meses de muita luta para vencer a doença. “Não foi fácil, mas entreguei nas mãos de Deus. Nada é maior do que Ele. Procurava manter o pensamento positivo, mesmo nos momentos mais difíceis”, relembra.
Mesmo tendo plano de saúde, Silvana conta que os gastos com exames e remédios eram altíssimos, muito além do que a família poderia arcar. Foi então que ela procurou ajuda junto à Liga Feminina de Combate ao Câncer de Flores da Cunha. “Lá fui amparada e recebi todo o apoio que precisava naquele momento. As voluntárias foram como anjos na minha vida. Só tenho a agradecer”.
Depois de enfrentar o drama de perto, Silvana afirma, com certeza, que o exame preventivo salvou a vida dela. “Passei por uma fase difícil, mas hoje estou aqui, feliz ao lado da minha família. Se não fosse o exame preventivo eu não saberia da doença e não teria como tratá-la”, destaca. Silvana ainda deixa uma mensagem às mulheres: “Espero que a minha história possa incentivar as mulheres a procurarem seus médicos. Não tenham medo, pois o exame preventivo pode salvar as suas vidas”, finaliza a vitoriosa.
O trabalho Liga Feminina de Combate ao Câncer
Criada em 1998, a Liga Feminina de Combate ao Câncer tem o objetivo de oferecer amparo psicológico e financeiro aos portadores de qualquer tipo de câncer de Flores da Cunha e Nova Pádua. Hoje a Liga conta com a ajuda de 50 voluntárias, que atuam no atendimento aos portadores de câncer e seus familiares, na distribuição de medicamentos, organização dos eventos, além de distribuir apoio moral aos que procuram a instituição. Elas também auxiliam na promoção de campanhas para a conscientização da doença.
Os recursos necessários para manter a entidade são obtidos por meio de doações da comunidade, programas como ‘A Nota é Minha’ e eventos promovidos pelas participantes. Também são mantidas parcerias com outras instituições da cidade, como o Lions e Leo Clube e com os clubes de mães, que repassam parte da verba arrecada em eventos à Liga. A renda arrecada é toda revertida para a compra de medicamentos, cestas básicas, custeio de exames ou parte deles. Além disso, são mantidas parcerias com psicólogas da cidade, que prestam atendimento aos pacientes e seus familiares.
A Liga atende aos portadores de câncer às terças-feiras, das 14h às 16h, junto ao Posto de Saúde Irmã Benedita Zorzi. O atendimento é feito pelas voluntárias, que recebem os pacientes, distribuem a medicação necessária e fazem o encaminhamento de exames.
O Câncer de Mama no Brasil
Conforme o Instituto Nacional do Câncer – Inca, atualmente o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. De acordo com o estudo realizado pelo órgão, intitulado Estimativas 2010/2011: Incidência de Câncer no Brasil, acredita-se que surgirão 49.240 novos casos, ou seja, 49 incidências a cada 100 mil mulheres. O estudo revela ainda que na Região Sudeste, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, com um risco estimado de 65 casos novos por 100 mil. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, este tipo de câncer também é o mais frequente nas mulheres das regiões Sul, sendo 64 para cada 100 mil. No Centro-Oeste, a incidência estimada é de 38 para cada 100 mil mulheres e no Nordeste é de 30 para cada 100 mil. Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente, com 17 casados para cada 100mil.
No Brasil, as taxas de mortalidade pela doença continuam elevadas, provavelmente porque ela ainda é diagnosticada em estádios avançados. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2008 foram registrados 11.860 óbitos, sendo 11.735 mulheres e 125 homens. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Mamografia assegurada por lei
Desde 29 de abril de 2009, está em vigor em todo o território nacional a Lei Federal 11.664/2008, que garante às mulheres a partir de 40 anos a realização do exame de mamografia na rede SUS - Sistema Único de Saúde. A Lei dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do SUS.
É fundamental que as mulheres estejam cientes desta informação, pois além do direito ao exame, o dever de prescrição por parte do médico deve ser cobrado, no caso do mesmo ignorar um direito garantido por lei. Mundialmente, ainda é a mamografia o melhor método de detecção precoce do câncer de mama, podendo ou não ser complementada pela ultrassonografia mamária, a critério médico.
Em Flores
Conforme a Secretaria de Saúde de Flores da Cunha, os exames de mamografia são realizados gratuitamente no próprio município. As mulheres, acima de 40 anos, devem procurar o Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi e realizar uma consulta com o médico ginecologista. O mesmo encaminhará a paciente para o exame, que é realizado no Hospital Beneficente Nossa Senhora de Fátima. Conforme a pasta, em média, o tempo de espera é de apenas um dia, ou seja, não existe lista de espera para a realização de mamografia no município.
Os fatores de risco e proteção do câncer de mama
Ainda não se tem dados concretos sobre as causas do câncer de mama, mas sabe-se que existem fatores de risco que aumentam as chances de uma mulher desenvolver a doença. O histórico familiar é o mais importante deles, principalmente se o câncer ocorreu na mãe ou na irmã, se foi bilateral e se desenvolveu antes da menopausa. Também estão entre o grupo considerado de risco, mulheres que ingerem álcool regularmente, mesmo que em quantidade moderada. Essas têm mais chances de desenvolver câncer de mama do que as que não bebem.
Outros fatores, também considerados desencadeantes, podem ser percebidos com a chegada da menopausa tardia (além dos 50 anos, em média) e com a primeira gravidez após os 30 anos de idade. No entanto, ainda não está comprovado se a mulher que programa a primeira gravidez para depois dos 30 anos tem maior risco do que aquelas cuja gravidez não ocorreu espontaneamente. Também são citados os maus hábitos alimentares e o elevado grau de estresse.
Sintomas do câncer de mama
– O câncer de mama normalmente não dói. A mulher pode sentir um nódulo (ou caroço) que anteriormente ela não sentia. Esse é o sinal de que o médico deve ser procurado. O médico vai verificar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e se sentir um nódulo na mama pedirá uma mamografia
– A mulher também pode notar uma deformidade nas mamas, que podem estar assimétricas ou, ainda, pode notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais adiantados pode aparecer uma "ferida" (ulceração) na pele com odor muito desagradável
– No caso de carcinoma inflamatório a mama pode aumentar rapidamente de volume, ficando quente e vermelha
– Na maioria dos casos, a mulher é a responsável pela primeira suspeita de um câncer. É fundamental que ela conheça as suas mamas e saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo. As mamas se modificam ao longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém, qualquer alteração deve fazer a mulher procurar o seu médico rapidamente. Somente ele pode dizer se estas alterações podem ou não ser um câncer.
0 Comentários