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A importância da TI na pandemia

O “novo normal” corporativo passou a contar ainda mais com o home office

As grandes, médias, pequenas e microempresas vivem hoje uma nova realidade devido ao surgimento da pandemia de Covid-19 e, com o isolamento social e as outras orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), milhões de colaboradores tiveram que trabalhar de suas próprias residências. O “novo normal” corporativo passou a contar ainda mais com o home office e as organizações estão apostando todas as suas fichas nas plataformas e programas ligados às “nuvens”. 
De acordo com uma pesquisa recente da IDC, a força de trabalho móvel chegará a 93,5 milhões até 2024. O levantamento foi realizado nos EUA. Contudo, a importância da TI no home office é uma tendência mundial, portanto, estima-se que 60% da força de trabalho se tornará móvel até 2024. 
Outra tendência é a criação de hotsites individuais ou coletivos para vendas de produtos que vão do setor de beleza até os famosos eletroeletrônicos. Estes sites estão substituindo temporariamente, ou não, as lojas físicas. O uso da inteligência artificial também é um caminho sem volta e cresce exponencialmente. Com este cenário mundial, os profissionais da área de Tecnologia da Informação estão sendo ainda mais requisitados. 
Conforme os proprietários da Ptec, Emerson Luiz Rigo e Lucas Colloda, com o aumento da demanda de home office, a busca por softwares e aplicativos que sustentem as atividades das empresas e, consequentemente, de profissionais capazes de manter essa estrutura em funcionamento, também aumentou consideravelmente. “A ação das áreas de TI foi fundamental para agilizar mudanças rápidas que tiveram que ocorrer em empresas de todos os portes”, analisam os sócios. 
De acordo com os empresários, o maior crescimento ocorreu em ferramentas que permitem reuniões, acesso a documentos, aplicações, ou seja, “os serviços de nuvem foram os que mais ganharam espaço”. Além disso, Colloda informa que professores na área de TI foram bastante requisitados para multiplicar conhecimentos.
Para o futuro, os sócios analisam que muitas empresas devem manter o formato de home office e oportunizar empregos para a área. “Já estão surgindo oportunidades de trabalho remoto, onde o funcionário sequer trabalha no mesmo estado em que o empregador se encontra. Certamente os profissionais mais requisitados serão os que trabalham com segurança e com serviços em cloud”, finalizam.

Novas vagas
O setor de tecnologia é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo. Segundo dados do Banco Mundial, até 2024 haverá a criação de novas 420 mil vagas na área de Tecnologia da Informação. O crescimento do número de oportunidades, porém, ainda é razoável se comparado ao aumento significativo do uso da tecnologia. Na visão de Guilherme Jaime, Gestor Acadêmico Nacional da Área da TI da Estácio, a demanda por mão de obra qualificada será ainda maior, o que certamente gerará ótimas oportunidades para egressos dos cursos da área. “No Brasil, atualmente, o déficit é de aproximadamente 200 mil vagas, podendo chegar, em 2024, a até 620 mil. Em qualquer lugar do Planeta, os cursos de TI são os mais procurados. O país caminha cada vez mais nesta direção. Já temos, por exemplo, renomadas empresas de desenvolvimento de software em todas as nossas regiões brasileiras. Temos grande potencial na área”, explica o especialista.
O setor de TI oferece várias possibilidades para quem pretende atuar no mercado. O profissional da área encontra oportunidades de trabalho em todos os setores da economia, tanto no setor privado quanto no público, incluindo o transporte, as empresas de telecom, a indústria, o comércio, a saúde, o entretenimento, entre outros. “Os cursos desta área ainda não são tradição aqui no Brasil, diferentemente do que acontece em outros países e, por conta disso, é bem comum que a população não saiba qual é a diferença entre esses cursos e quais serão suas funções”, relata Jaime.
 

 - Divulgação
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