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A história do Hospital Fátima apresentada em palestra

Cerca de 30 pessoas acompanharam na noite de segunda-feira, dia 15, a segunda parte sobre a saúde no município.

Cerca de 30 pessoas acompanharam na noite de segunda-feira, dia 15, a segunda parte sobre a saúde no município. Dessa vez, o encontro versou sobre o Hospital Nossa Senhora de Fátima. Durante duas horas, os palestrantes Dolores Maria Soldatelli, Carlos Raimundo Paviani, Maria de Lurdes Stuani Fontana e Andréia Francescatto Vignatti explanaram a história, os fatos, as memórias e os números do Hospital. Idealizado em 1956, o Hospital nasceu do sonho de ver uma instituição de saúde no Município, já que o atendimento nessa área era precário. Foi em 8 de julho de 1956, que mais de 50 pessoas se reuniram para formar a diretoria que daria início as obras. Enquanto as primeiras tratativas para a construção de um hospital se desenrolavam, uma casa no centro da cidade foi alugada para servir como Casa de Saúde. Foi no ano de 1959, num terreno da Mitra Diocesana, que se deu início a construção da primeira parte do Hospital. No início da década de 1970 foi erguida a segunda parte do projeto. "Várias pessoas participaram com dinheiro. A idéia era um hospital comunitário com quotas limitadas. Fizeram festas beneficentes e todos colaboraram, desde as pessoas mais simples", contou Paviani. Num segundo momento, a palestrante Maria de Lurdes Stuani Fontana enfocou sobre como se administra um Hospital nos dias atuais, e apresentou alguns números e dados (veja no quadro). "O Hospital não é um lugar de doentes, mas um local onde se busca saúde", frisou e complementou: "É preciso ter um controle de tudo o que está se fazendo dentro de um hospital, porque ele precisa ter todas as medidas que um paciente necessita". Na parte final do encontro, os ministrantes abordaram sobre as necessidades do Hospital e as parcerias. "É preciso reciclar os médicos que ali estão e aumentar os médicos especializados, especialmente os pediatras, que estão em falta", apontou Maria de Lurdes. Outro ponto levantado foram as dificuldades enfrentadas. "Tivemos problemas ao inserir pessoas de fora para administrar e percebemos que é preciso alguém daqui para cuidar do Hospital. Manter a sua estrutura é caríssimo e a diretoria procura sempre fiscalizar", destacou Dolores. O papel da diretoria também foi outro aspecto levantado. "Ela é o equilíbrio entre o médico, a administração e a comunidade. Que o Hospital não seja de ninguém, mas de todos e que todos cuidem dele", destacou Paviani. Um dos projetos futuros, além da previsão de conclusão das obras do centro obstétrico, é apresentação da instituição para a comunidade. "Mostrar o Hospital e seus números nos bairros e nas comunidades do interior", apontou Andréia Francescatto Vignatti. Hospital em números* Dados apresentados durante a palestra Atendimento no ambulatório: 2.594 Cirurgias: 100 Exames: 3.611 Nascimentos: 108 (72 cesáreas e 36 partos normais) Refeições servidas: 11.475 Atendimentos: 63% clínico, 25% cirúrgico, 1% pediátrico e 11% obstetrício Convênios: 40% Unimed, 15% Círculo, 1% Ipe, 2% Pompéia, 41% Sus e 1% Fátima Faturamento em 2008: R$ 2.202 milhões. A projeção para 2009 é R$ 2.315 milhões, com um aumento de 5%. Até o momento o faturamento é de: R$ 771.972 mil. * Referentes ao ano de 2009.
Palestra sobre o Hospital Nossa Senhora de Fátima. - Divulgação
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