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A espera da comprovação de um milagre

Aguardado fervorosamente pela comunidade florense, a beatificação do Venerável Frei Salvador continua sem data prevista para finalização. As etapas anteriores foram aprovadas no Dicastério da Causa dos Santos, no Vaticano, e equipes responsáveis seguem com as investigações de um suposto milagre.

O Frei Vandrigo Zacchi, atual coordenador do Eremitério Frei Salvador, comenta sobre as atualizações da beatificação do venerável frade.

— Com a análise e aprovação das etapas anteriores da Beatificação do Frei Salvador pelo Dicastério da Causa dos Santos, seguimos em busca do possível milagre — resume.

— Temos alguns casos em investigação, sempre evoluindo no processo — conclui o Frei Vandrigo, que se mostra otimista com o andamento da ação para santificar Salvador.

À respeito dos casos que estão sendo investigados o coordenador mantém sigilo.

O processo para ser venerado como santo perante a Igreja Católica é rigoroso e demorado, o mesmo começa a partir do momento em que a comunidade em que vive ou viveu o reconhece por sua fé católica, atos de bondade e devoção à Deus. 
Após essa primeira investigação ser considerada verídica, o bispo entra com um pedido oficial de reconhecimento do indivíduo como santo na Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano. 

O Frei Salvador Pinzetta se encontra na fase final da beatificação, penúltima etapa para o reconhecimento da santidade, que será findada apenas com a comprovação de um milagre divino, para assim alcançar a tão sonhada canonização, com mais de um milagre comprovado recebendo assim o título de santo.

Testemunho de fé local

A coordenadora da catequese da paróquia Nossa Senhora de Lourdes Geni Bedin Fontana, devota do Frei Salvador que frequenta a Romaria desde sua segunda edição, acredita que tudo tem seu tempo para acontecer.
– Tudo no tempo de Deus, creio que se for para ele ser santo, no momento certo os milagres vão se revelar e tudo se encaminhará para a santidade dele – acredita Geni.

Mesmo trabalhando para a comunidade desde os seus 13 anos, principalmente com as aulas de catequese, a coordenadora conta que não conheceu pessoalmente o Venerável Frei Salvador, mas sempre ouviu coisas boas sobre o frade de pessoas da comunidade.

– Eu nunca conheci o Frei Salvador, por ser de Nova Pádua, casei e passei a morar em Flores da Cunha e aqui sempre ouvi coisas boas sobre ele, da própria comunidade. Ele era uma pessoas simples, de fé, não se incomodava com ninguém. Como dizem os nossos jovens, sempre “de boa” – relembra a ex-catequista, bem humorada.
Segundo Geni, o Frei Salvador tem extrema relevância para a comunidade de Flores da Cunha até hoje por ser um testemunho de fé local.

– Sempre penso que os santos não têm mais privilégios que nós, mas eles nos mostram o caminho que percorreram, todos nós temos a oportunidade de chegar à santidade, basta fazer o bem – comenta. Geni.

– O pouco que o Frei Salvador fazia, ele fazia com amor, se doava para Deus e procurava viver em paz e harmonia, creio que esse exemplo deve ser seguido por nós florenses – conclui.

 - Caiane Lopes
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