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A dança como terapia

Biodança, criada no Chile na década de 1960, é praticada mensalmente em Flores da Cunha

Encontrar-se em grupo, trabalhar questões como a cumplicidade, confiança, autoestima e autoconhecimento. Embalar-se com a música, fechar os olhos e se deixar levar pelo movimento do som e do corpo. Uma mistura de terapia e de dança. Assim podemos definir a biodança, um sistema criado nos anos 1960, no Chile, pelo antropólogo e sociólogo Rolando Toro Araneda. São exercícios com música que trabalham as vivências por meio da vitalidade, criatividade, afetividade, sexualidade e transcendência.

Em Flores da Cunha, dois grupos liderados pela professora Adriana Bulla se reúnem mensalmente para equilibrar o corpo e a alma em um encontro libertador. As aulas são compostas por uma sequencia de exercícios guiados por uma explicação indutora. São realizados movimentos em grupo, em duplas e também individualmente. O objetivo é promover a integração corporal e a renovação orgânica, fazendo com que tenhamos mais consciência do nosso corpo e dos movimentos. Além disso, entre os benefícios, estão associadas questões como a resistência imunológica, o desenvolvimento da criatividade e da expressão, o aumento de autoestima e autoconfiança, e olhar o outro de forma mais afetiva. “Não é uma aula voltada à performance de ritmos, a ideia é que cada integrante interaja com o grupo por meio do seu movimento”, enfatiza Adriana.

Não existem contraindicação nem demarcação de idade, cada indivíduo lida com seus limites e capacidades. A professora aposentada conheceu a biodança há mais de 20 anos. Iniciou como aluna em Caxias do Sul e por Flores da Cunha ter um grupo de simpatizantes, uma turma foi instalada aqui. Até que em 2010, Adriana decidiu encarar um novo desafio e resolveu fazer o curso preparatório para ela mesma conduzir aulas de biodança. Atualmente, ela comanda dois grupos em Flores e um em São Marcos.

A frequência da atividade também é fundamental para o controle do estresse, por ser uma forma de autoterapia e avaliação. “É uma atividade renovadora. Principalmente quem trabalha lidando com pessoas precisa se renovar para enfrentar o dia a dia”, defende Adriana. As aulas são ao mesmo tempo relaxantes e excitantes, pois evocam os sentimentos – e fazem o praticante liberar energia negativa e prospectar novos pensamentos. Durante a aula, a comunicação não é verbal, ou seja, o grupo evita a conversa para poder trabalhar o olhar e a cumplicidade dos gestos. A instrutora direciona os passos a cada novo exercício enquanto a música delimita o ritmo. “A biodança mexe com o nosso afetivo, e é maravilhoso quando trabalhamos esse nosso lado. É uma atividade de integração vivencial que todos deveriam ter a experiência em conhecer”, recomenda Adriana.

Interessados em conhecer a proposta e saber mais informações podem contatar Adriana Bulla pelo 9.9922.7757.

A frequência da atividade é considerada fundamental para o controle do estresse, por ser uma forma de autoterapia e avaliação. - Divulgação
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