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3,8 mil eleitores que tiveram o Título cancelado devem se regularizar

População que não realizou o cadastramento biométrico deve procurar o Cartório de Flores da Cunha

A um ano das eleições gerais no Brasil previstas para 7 de outubro de 2018, cerca de 15% dos eleitores de Flores da Cunha tiveram o Título Eleitoral cancelado por  falta do cadastramento biométrico. Desde a última segunda-feira, dia 16, quando terminou o prazo para inclusão do sistema digital no Cartório da 68ª Zona Eleitoral, 3,8 mil pessoas tiveram o documento cancelado. É o que aponta os números do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). O diagnóstico tem como base o cadastramento biométrico (processo de coleta das impressões digitais para posterior identificação do cidadão na urna eletrônica), que passou a ser obrigatório desde outubro de 2015.

De acordo com o chefe do Cartório da 68ª Zona Eleitoral, Gelson Molardi, para regularizar a situação cadastral o eleitor deve se dirigir ao Cartório com o Título antigo, um documento oficial com foto e comprovante de endereço. O horário de atendimento é das 11h às 18h, sem fechar ao meio-dia – Rua Borges de Medeiros, 2.099, sala 11, em frente ao Fórum. O agendamento pode ser feito no site www.tre-rs.jus.br ou pelo telefone 3292.2797. A regularização é obrigatória para os eleitores, inclusive para as pessoas com mais de 70 anos, mesmo que não votem (apesar de o voto ser facultativo para estes eleitores, eles também precisam atualizar seus dados sob pena de terem o CPF cancelado e consequente perda de benefícios).

Em Flores da Cunha o prazo para a inclusão digital estava previsto para encerrar quarta-feira passada, dia 11, no entanto, o TRE-RS prorrogou por dois dias o prazo devido à grande procura. Segundo o chefe do Cartório de Flores, Gelson Molardi, as pessoas que não puderam ser atendidas na véspera do feriado receberam senhas e realizaram o procedimento no novo prazo. De acordo com ele, do total de 24.875 inscritos, 21.075 pessoas realizaram o cadastro digital e outros 3.800 tiveram o título cancelado, o que representa 15% do total do eleitorado florense. 

Com o cancelamento, o eleitor poderá ter restrições no CPF e encontrar dificuldades para realizar cadastro em benefícios federais como emissão de Passaporte, recebimento de aposentadoria ou pensão paga pelo governo federal, efetuar matrícula em instituição de ensino superior, ser empossado em cargo público, além de outros impedimentos. Quem não tiver o documento regularizado até 4 de maio do próximo ano não poderá votar na eleição geral de 2018 (quando serão eleitos presidente, governador, senador e deputados federal e estadual), e por conta disso terá de pagar multa de R$ 3,51 em cada um dos turnos que deixar de votar. Em Nova Pádua, onde há 2.296 votantes aptos, o cadastramento biométrico foi realizado em 2013.

 - TSE/Divulgação
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