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“Terra do galo e do bem-viver”

Hino florense foi composto pelo professor Ivo Gasparin

Você conhece a letra do hino de Flores da Cunha? Uma história em três estrofes e o refrão que representa a bravura no nosso povo, composta pelo professor e florense Ivo Gasparin.
O hino inicia com a primeira estrofe fazendo referência às origens italianas do povo florense, a dificuldade do imigrante na travessia dos mares, o plantio da parreira que servirá como marco e “haste da bandeira” do começo da construção de uma nova história na nova terra.
O refrão ganha força e movimento através dos verbos, “jorrar e girar”.  Faz, a seguir, referência à grande quantidade de espumantes fabricados no município e que dão  prazer à vida, e finaliza  registrando o epíteto “Terra do Galo”, um lugar bom de se viver. 
O trabalho do agricultor, (“a semente é lançada”), a culinária (“a arte do sabor”), os móveis (“jóias de artesão”) e as malhas trançadas por agulhas (“como pautas de canção”) constituem a segunda estrofe, ressaltando as potencialidades econômicas do município.
Na terceira e última parte, os alicerces da personalidade florense - trabalho e religiosidade - unem-se no simbolismo imponente e vigoroso expresso pela torre da Igreja Matriz. As belezas naturais fazem um desfecho que remete ao princípio de tudo - do hino e da saga imigrante: “As cascatas, que parecem/ Espumantes naturais/ Também lembram tantas lágrimas/ Dos bravos ancestrais”.

Interpretação
*por Ivo Gasparin 

Hino de Flores da Cunha

Envolvido por um sonho, sua Itália deixou,
Enfrentando a dor nos mares o imigrante aqui chegou
E da Serra indomável a videira se adonou
Sendo mastro da Bandeira de uma história que ficou

REFRÃO
Jorra vinho,  giram  taças
Espumantes de prazer
A brindar Flores da Cunha
Terra do galo e do bem-viver

A semente é lançada pela mão do agricultor,
Outra mão mais delicada faz a arte do sabor,
No trabalho da madeira nascem joias de artesão,
As agulhas trançam malhas como pautas de canção.

Uma torre imponente representa o vigor
De um povo religioso alicerçado em seu labor,
As cascatas, que parecem espumantes naturais,
Também lembram tantas lágrimas dos bravos ancestrais

 - Gabriela Fiorio
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