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“O rosto da administração precisa tomar forma”

“Sabíamos que o parque (de máquinas)estava meio sucateado devido à idade das máquinas, mas de uma certa maneira eu não pensava que fosse tanto. “

Ao completar o primeiro mês à frente da prefeitura de Nova Pádua, Itamar Bernardi (PMBD), o Kiko, tomou conhecimento da situação que vai enfrentar neste começo de mandato. Preocupações com a falta de recursos e com o orçamento de R$ 7,6 milhões, praticamente comprometido, o chefe do Executivo garante que sabe do cuidado que precisa ter em como e onde vai aplicar os recursos públicos. Na manhã de quinta-feira, dia 29, Kiko recebeu O Florense para apresentar uma avaliação dos primeiros dias no governo. Entre outros assuntos, além da dificuldade financeira, o prefeito citou a regularização administrativa de alguns dos cerca de 60 servidores públicos paduenses e enumerou suas primeiras ações. Confira a seguir os principais trechos da entrevista. O Florense: Que avaliação inicial o senhor faz do primeiro mês de trabalho? Itamar Bernardi: Encontramos a prefeitura em uma situação a qual já tínhamos ideia. Claro, algumas coisas foram surpresa, outras nem tanto. Encontramos uma prefeitura sem dinheiro em caixa e com algumas pendências. Por exemplo, o parque de máquinas. Hoje, temos equipamentos parados por falta de manutenção. Sabíamos que o parque estava meio sucateado devido à idade das máquinas, mas de uma certa maneira eu não pensava que fosse tanto. Por isso, apressamos o projeto do Provias (pedido de empréstimo junto ao Banco do Brasil, aprovado pela Câmara na sessão extraordinária do dia 19 de janeiro), para nos habilitarmos à compra de novas máquinas ainda este ano. Isso será fundamental para encaminharmos os trabalhos na área rural. Na saúde, tínhamos apenas um médico e um dentista. O Florense: Além do empréstimo, a Câmara aprovou a contratação temporária de profissionais da área médica. Quando eles começam a trabalhar? Bernardi: Estamos em fase final de regularização, mas sem dúvida os médicos e dentistas começam a trabalhar na unidade sanitária do município na segunda-feira (dia 2 de fevereiro). O Florense: E na parte administrativa, qual a situação? Bernardi: Temos um problema de acúmulo de férias. Inclusive ontem (quarta-feira) voltamos a discutir o assunto. O Tribunal de Contas irá nos enviar um parecer sobre o que poderemos fazer com o tema. Esperamos que eles não fiquem sem o direito, mas vai depender do Tribunal. É ele quem vai decidir se os funcionários perderão as férias acumuladas ou não. Esse é o entendimento hoje. Para se ter uma ideia, constatamos situações em que um único servidor tem quase nove meses para requisitar, somando-se férias e licenças-prêmio. É um absurdo. Vamos tentar colocar isso em dia. Outra questão é a revisão de uma série de contratos terceirizados, os quais venceram no dia 31 de dezembro. Dois exemplos: o transporte escolar, que vamos regularizar para o início das aulas, e a coleta de lixo. O Florense: O senhor falou na parte financeira, no início do ano, sobre o caixa “raspado”. Além disso, existiam dívidas? Bernardi: Algumas, mas o que me chamou a atenção foi a falta de valores empenhados em 2008 para pagar contas, como as assessorias jurídicas da Câmara e da prefeitura. Um dos projetos aprovados na sessão extraordinária foi para isso. Já o asfaltamento do Bonito foi entregue, mas falta a pintura e a sinalização do trecho entre o Paredes e o Bonito. O dinheiro sairá do nosso caixa, cerca de R$ 25 mil, por meio de uma nova licitação. O Florense: Quais foram as suas primeiras ações como prefeito de Nova Pádua? Bernardi: No dia 2 de janeiro, quando cheguei em minha sala, encontrei um recadinho sobre o furto de cabos telefônicos no interior do município. Isso deixou um terço da cidade parada, sem comunicação. Porém, o furto ocorreu no dia 22 de dezembro, e nenhuma ocorrência foi registrada. No dia 5 eu registrei o fato na polícia. A partir daí se iniciou uma negociação com a Brasil Telecom. O custo para a reposição dos cabos deveria chegar a R$ 30 mil, o qual seria cobrado dos usuários. Após uma série de contatos, conseguimos argumentar e a empresa decidiu fazer o reparo, sem custo. Foi uma economia para o povo de Nova Pádua. Outra coisa que fizemos foi a manutenção das estradas municipais. Agora, com as máquinas que podemos usar, partimos para aquelas vias principais, que escoam a produção agrícola. Outra ação foi oportunizada por meio da Ceran (responsável pela Usina Castro Alves). A companhia ofereceu à prefeitura a brita que sobrou para a construção da barragem. Tivemos alguns dias para retirar o material de lá. No início de janeiro transportamos cerca de 2,5 mil metros quadrados de brita de boa qualidade, ou quase 415 caminhões-caçamba. Poderemos usá-la nas estradas de escoamento e, principalmente, no futuro, como base do asfaltamento no interior. Tivemos o custo médio de R$ 6 o metro quadrado. Se fôssemos comprar do britador, pagaríamos R$ 23,50. Sem dúvida uma boa economia. O Florense: Qual a projeção para o primeiro ano de sua administração, tendo em vista o que o senhor argumentou? Bernardi: O rosto da nossa administração precisa tomar forma nesses primeiros seis meses. Por exemplo, que na unidade sanitária o processo funcione com todos os profissionais e com um atendimento diferenciado. Da mesma forma aqui na prefeitura. É isso o que eu quero. Para isso, é preciso um tempo, o qual os próprios servidores irão se adequar. Falando em servidores, pretendo melhorar a infra-estrutura, principalmente daqueles que atuam com obras, como a implantação de vestiário com banheiros e de um espaço para ficar nos dias de chuva. Precisamos ainda elaborar um concurso público até a metade do ano. Até porque os médicos que foram contratados são temporários. Sobre as obras, o povo de Nova Pádua já sabe que minha primeira ação será o asfaltamento do Travessão Divisa. Também precisamos elaborar o Plano Plurianual. E paralelo a isso, pretendo reestruturar internamente a prefeitura. O que diz o ex-prefeito Ivo João Sonda (PP) “Minha opinião é de que não se começa uma administração dessa maneira, com críticas aos antecessores. Se quiserem me cobrar algo, sugiro um debate frente a frente. Quando assumi a prefeitura em duas ocasiões, tratei de trabalhar. Entendo como incapacidade administrativa isso o que o atual prefeito está fazendo. Sobre o caixa ‘raspado’, a expressão pode ser entendida também como ‘roubado’, não gostei disso. Deixei dinheiro em caixa, sim. Sobre as rescisões dos assessores jurídicos, eu as assinei, só não conseguimos encaminhar o empenho dos valores. Mas o dinheiro para isso eu deixei. Estou muito tranqüilo, pois sei que deixei a prefeitura em dia. Desejo a ele que faça uma boa administração. E só lembro que na época eles (atual gestão) assinaram o abaixo-assinado contra a emancipação do município.”
Um dos objetivos de Kiko em sua gestão é reestruturar internamente a prefeitura. - O FLORENSE
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