“Me senti iluminada no dia”
Júlia Brandalise Dondé, princesa da 14ª Fenavindima, já planeja os trabalhos de divulgação da festa
A jovem Júlia Brandalise Dondé, 23 anos, formada em processos gerenciais com MBA em Desenvolvimento de Lideranças, está aos poucos conhecendo a sua nova função: representar Flores da Cunha e sua festa máxima, a Fenavindima. Desde que se tornou princesa da festa sente um carinho imenso de todos que passam por ela, que querem abraça-la e desejar energias positivas.
A princesa, que atua como analista de e-commerce da empresa Vinhos e Vinhos, tem uma prima que a inspirou e a incentivou muito: Franciele Sgarioni, princesa da 10ª Fenavindima. “Foi nessa festa a primeira participação mais efetiva que eu tive, mas como eu era muito pequena tenho poucas lembranças, mas participei da escolha e do reinado dela”, conta. A jovem também tem uma amiga especial que plantou a semente da Fenavindima, a princesa da 13ª edição, Camila Baggio. “Ela sempre me apoiou dizendo que eu tinha todas as condições de estar representando Flores da Cunha e a Festa Nacional da Vindima”, diz.
Com os incentivos, Júlia foi amadurecendo a ideia, acompanhou de perto a edição de 2011 e resolveu participar do concurso. A família foi apoiadora desde o início – a empresa familiar foi a entidade que representou. “Pedi ao meu pai para que a Caderode estivesse presente comigo e, com o aval de todos os sócios, tive o maior privilégio de levar ao meu lado uma entidade que está relacionada com a minha vida”. O pai, Volnei Dondé, está extremamente orgulhoso. “Foi um dia de muitas conquistas, a empresa recebeu prêmios e tivemos a alegria de representar a Júlia que foi coroada princesa. Todos estão muito felizes”, declara.
Para Júlia, ser coroada princesa é o resultado de muito esforço e dedicação. “Sabia que eu era capaz. Sou bem alegre, espontânea, comunicativa e todos me falavam que eu tinha esse potencial. Eu acreditei em mim porque tinham pessoas que também acreditavam”, revela. Em relação às embaixatrizes, Júlia diz que pela primeira vez viu um engajamento conjunto, e que o trabalho da 14ª Fenavindima será muito unido. “O objetivo de todas que estavam participando era o mesmo, que é representar a nossa festa, independentemente de soberana ou embaixatriz. E esse objetivo tem que permanecer”, avalia.
O dia da escolha começou cedo para Júlia. Às 4h30min ela já estava de pé para tomar um café da manhã digno de ‘princesa’ e rodeada por toda a família. A mãe Evandra, o pai Volnei, as irmãs Mariana e Luisa, e a sobrinha Alice torceram muito pela jovem. “Me senti iluminada no dia. Na hora da entrevista com os jurados estava tranquila e o que ficou evidente é que o júri não estava lá para saber se eu conhecia ou não a história de Flores da Cunha, eles queriam descobrir quem era a Júlia, a minha essência”, conta.
Durante o desfile, a jovem curtiu o momento. “Eu me senti bem, leve, estava aproveitando cada segundo. E muitas pessoas me falaram que eu tinha uma luz muito bonita. Quando voltei do desfile eu mentalizei que eu tinha dado o meu melhor, fiz o que estava ao meu alcance, me preparei, me dediquei e coloquei muito amor e carinho no que eu estava fazendo”, conta.
Ao relembrar o momento quando chamaram seu nome, Júlia disse que não poderia ter sido melhor. “Quando percebi que eu iria receber a faixa e a coroa da Camila (Baggio), o momento ficou mais perfeito ainda. Foi muito emocionante, porque a Camila é um exemplo de pessoa e de princesa”.
Sobre as duas outras jovens que compõem o novo trio, Júlia diz que cada uma tem uma qualidade e que, aos poucos, as características positivas se unificarão para a realização de um belo trabalho. “A Sabrina tem uma espontaneidade que contagia a todos e a Fernanda passa uma tranquilidade e uma serenidade. Tenho certeza que juntas faremos um excelente trabalho”, afirma.
A nova princesa está comprometida com a Fenavindima e revela que o trio possui um desafio: manter o bom trabalho que foi realizado na última festa. “A Janaína Massarotto, a Camila e a Mayara Zamboni pegaram uma Flores da Cunha um pouco desacreditada da Fenavindima e fizeram um lindo trabalho, que foi nítido e que todos ainda falam. Então, nossa responsabilidade só aumenta”.
Para inovar a Fenavindima, Júlia diz que pensou em algumas possibilidades. “Pensei em muitas ideias para não ter esse intervalo tão grande da festa. Percebo que existem muitos aspectos que poderiam ser estudados para manter vivo o nome da Fenavindima”, finaliza.
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