‘Internet para Todos’ é reestruturado
A capacidade técnica do projeto ‘Internet para Todos’ está superlotada.
A capacidade técnica do projeto ‘Internet para Todos’ está superlotada. O número de adesões extrapolou o limite de 300 usuários, fazendo com o que o sistema fique sobrecarregado e lento em determinados horários do dia. A ampliação do programa, o qual disponibiliza o sinal wireless (sem fio) de internet por meio de torres de rádio está sendo avaliada pela prefeitura, que alega a necessidade de regularizar a forma de fornecer o serviço, implantado pela administração passada, em julho de 2008.
A vereadora Renata Zorgi Lusa (PMDB) questionou, na sessão da Câmara de segunda-feira, dia 13, o motivo pelo qual o serviço não estar mais sendo oferecido à população. “Se existe um problema legal, qual é? E se não é viável, outras prefeituras estão erradas, porque o modelo de Flores da Cunha foi copiado”, indagou Renata. O colega de partido, Valdir Franceschet, lembra que tem recebido reivindicações da comunidade. “Se não é legal, o serviço deve ser interrompido”, comentou.
De acordo com o chefe de gabinete do Executivo, Paulo Couto, a intenção é expandir o projeto. “Nosso jurídico avalia uma situação nova: a prefeitura não pode ser provedora de internet. Para entregar aos usuários o sinal é preciso ter uma licença da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o que não temos”, explicou Couto. Ele argumenta que o Executivo poderia disponibilizar o serviço caso o município se localizasse no interior, longe de grandes centros – o que não é o caso de Flores, vizinha de Caxias do Sul, a segunda maior cidade do Estado.
Couto conta que existe uma fila de espera, porém, não especifica números. “Estamos estudando qual a ferramenta ideal para expandir este bom projeto”, avisou, sem dar um prazo para isso. Atualmente, Flores tem cinco torres instaladas (Vindima, Nova Roma, Mato Perso, Alfredo Chaves e União). A que registrava o maior número de adesões em dezembro, segundo Couto, era a do bairro Vindima, com 217 conexões – o limite seria 120.
O projeto
O ‘Internet para Todos’ disponibiliza sinal wireless (sem fio), sendo que as informações da web saem de uma torre de transmissão para uma antena instalada na residência do usuário por meio de ondas de rádio. Os inscritos no projeto pagaram pela aparelhagem de captação do sinal instalada em suas residências e uma taxa anual de manutenção do provedor.
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