Aprovada compra de terras para loteamento industrial
Foi preciso a convocação de uma sessão extraordinária para que o projeto de lei 052/2008, que autoriza o município de Flores da Cunha a adquirir uma gleba de terras para implantação do loteamento industrial, fosse enfim aprovado. Mesmo assim, a bancada de oposição, formada pelos três vereadores do PDT, votou contrária.
Foi preciso a convocação de uma sessão extraordinária para que o projeto de lei 052/2008, que autoriza o município de Flores da Cunha a adquirir uma gleba de terras para implantação do loteamento industrial, fosse enfim aprovado. Mesmo assim, a bancada de oposição, formada pelos três vereadores do PDT, votou contrária.
Na quinta-feira da semana passada a Comissão de Educação, Saúde, Agricultura, Serviços Públicos e Direitos Humanos promoveu uma audiência pública para esclarecer o projeto. Durante a reunião foram levantados diversos questionamentos, especialmente em relação aos aspectos ambientais e de infra-estrutura do local.
Mesmo sem o parecer da Comissão, o projeto entrou na pauta de votação da Câmara na última segunda-feira, dia 1º. No entanto, uma emenda sugerida pelo vereador Jorge de Godoy (PP), que preside a Comissão, impediu que o projeto fosse votado.
No dia seguinte, o vereador convocou uma reunião com os empresários que haviam se cadastrado na Prefeitura para adquirir lotes do antigo loteamento da Linha 80. Do encontro foram feitas quatro sugestões (ver abaixo) que o Executivo acatou e transformou em mensagem retificativa, que foi aprovada por unanimidade e incorporada ao projeto durante a sessão extraordinária realiza na quarta-feira, dia 3.
Mesmo com a presença de empresários e moradores, além de um abaixo-assinado contendo mais de 100 assinaturas de pessoas da comunidade contrárias a escolha do terreno, o projeto foi aprovado por maioria. O prefeito eleito, Ernani Heberle e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Olir Schiavenin, encaminharam ofício à Câmara manifestando-se desfavorável a instalação do loteamento no travessão Rondelli.
A existência de um manancial hídrico, a proximidade com a escola Benjamin Constant e com a praça de pedágio e o desenvolvimento do turismo rural previsto para aquela região são alguns dos argumentos ponderados pelos opositores da proposta.
O terreno, que agora irá pertencer ao município, tem 16,5 hectares e faz confrontações com a RS 122 e com o desvio do pedágio. O valor a ser pago será de R$ 800 mil.
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