“A Serra vai crescer mais do que o Estado e o país”
Previsão para este ano foi feita pelo presidente da CIC de Caxias do Sul, Carlos Heinen, durante palestra no Centro Empresarial de Flores da Cunha
O empresário Carlos Heinen, natural de Lajeado e radicado em Caxias do Sul há quase quatro décadas, fez uma explanação realista da atual conjuntura econômica e política do Brasil durante palestra no Centro Empresarial de Flores da Cunha na noite de 9 de julho. Heinen, que preside a Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) caxiense, na verdade, foi realista demais e não escondeu a insatisfação com a realidade gaúcha das últimas décadas. Ele também deu dicas aos empreendedores com o tema O Papel do Gestor no Contexto Econômico Atual e ressaltou que o crescimento é inadiável e vai acontecer e que “a Serra vai crescer mais do que o Estado e o país” até o final deste ano.
Sócio-proprietário da Vidroforte, em Caxias, Heinen fez questão de ressaltar aos presentes que o capital de giro de uma empresa não pode ser usado “nem para comprar um computador”. “Existem financiamentos com juros baixos. Façam projetos e cuidem do caixa das empresas. Qual é o segredo para ganhar dinheiro? Trabalhe e estude muito, vocês vão se ferrar, mas vão conseguir”, alertou, provocando o riso de parte do público.
Questões empresariais sobre a contratação, principalmente em Caxias do Sul, de haitianos e senegaleses; os custos fiscais; a falta de mão de obra qualificada; o déficit previdenciário público e privado e a falta de estratégia governamental foram alguns dos pontos também citados por Heinen. “Na Serra fiquei encantado com o povo educado, disciplinado e religioso quando aqui cheguei. As pessoas ainda eram boas naquela época, mas o crescimento inevitavelmente corrompe as pessoas. Hoje, infelizmente não temos nada a comemorar no Rio Grande do Sul. Tudo é meia boca. É vergonhosa nossa situação, tudo é difícil e demorado”, reclamou o empresário, referindo-se à falta decisão por parte dos governos.
Heinen citou números para embasar sua declaração: em todo o país o Estado que menos investe em infraestrutura é o gaúcho. “O PIB anual é de R$ 30 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões vão para o governo federal. Tirando o custeio da máquina pública, sobram R$ 920 milhões para investimentos. Alguma coisa está errada nessa conta”, disse o presidente da CIC, lembrando que a Serra responde por 15% do PIB estadual e tem apenas um deputado federal para representar as demandas em Brasília (Assis Melo, do PCdoB).
Heinen, que foi eleito o Administrador do Ano 2013 pela Associação dos Administradores da Região Nordeste do Estado (Aanergs), já foi diretor de Política Empresarial da CIC (1999 a 2001 e de 2005 a 2007) e presidente do Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana no Estado (Sindividro) de 2001 a 2004 e de 2007 a 2010. Também foi diretor da Comissão Social da Festa da Uva de 2010 e 2012 e vice-presidente de Indústria da CIC de 2008 a 2011.
Sócio-proprietário da Vidroforte, em Caxias, Heinen fez questão de ressaltar aos presentes que o capital de giro de uma empresa não pode ser usado “nem para comprar um computador”. “Existem financiamentos com juros baixos. Façam projetos e cuidem do caixa das empresas. Qual é o segredo para ganhar dinheiro? Trabalhe e estude muito, vocês vão se ferrar, mas vão conseguir”, alertou, provocando o riso de parte do público.
Questões empresariais sobre a contratação, principalmente em Caxias do Sul, de haitianos e senegaleses; os custos fiscais; a falta de mão de obra qualificada; o déficit previdenciário público e privado e a falta de estratégia governamental foram alguns dos pontos também citados por Heinen. “Na Serra fiquei encantado com o povo educado, disciplinado e religioso quando aqui cheguei. As pessoas ainda eram boas naquela época, mas o crescimento inevitavelmente corrompe as pessoas. Hoje, infelizmente não temos nada a comemorar no Rio Grande do Sul. Tudo é meia boca. É vergonhosa nossa situação, tudo é difícil e demorado”, reclamou o empresário, referindo-se à falta decisão por parte dos governos.
Heinen citou números para embasar sua declaração: em todo o país o Estado que menos investe em infraestrutura é o gaúcho. “O PIB anual é de R$ 30 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões vão para o governo federal. Tirando o custeio da máquina pública, sobram R$ 920 milhões para investimentos. Alguma coisa está errada nessa conta”, disse o presidente da CIC, lembrando que a Serra responde por 15% do PIB estadual e tem apenas um deputado federal para representar as demandas em Brasília (Assis Melo, do PCdoB).
Heinen, que foi eleito o Administrador do Ano 2013 pela Associação dos Administradores da Região Nordeste do Estado (Aanergs), já foi diretor de Política Empresarial da CIC (1999 a 2001 e de 2005 a 2007) e presidente do Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana no Estado (Sindividro) de 2001 a 2004 e de 2007 a 2010. Também foi diretor da Comissão Social da Festa da Uva de 2010 e 2012 e vice-presidente de Indústria da CIC de 2008 a 2011.
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