Expressões

Com investimento de R$ 87 milhões, Iphan encerra 2021 com recorde de tombamentos e registro de bens

O ano foi marcado por recordes de produtividade, conquistas em diversas áreas e parcerias inéditas para preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro

Totalizando um investimento de aproximadamente R$ 87 milhões, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) encerrou o ano de 2021 alcançando a marca de 24 obras de restauração concluídas em todo o Brasil. Em um dos anos mais produtivos de sua história, o Iphan, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, ainda garantiu a geração de 2.400 empregos diretos em 14 estados.

No campo do patrimônio edificado, foram firmadas parcerias importantes como a cooperação com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para preservação dos bens tombados de propriedade da Igreja Católica, que correspondem a cerca de 30% dos bens acautelados pelo Instituto. Foi fechada, ainda, uma parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a elaboração de uma norma específica para prevenção de incêndios em equipamentos culturais.

Ainda em 2021, o Patrimônio Cultural do Brasil foi destaque internacional com o reconhecimento do Sítio Roberto Burle Marx como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“Para nós, 2021 foi um período de desafios, mas de muitas conquistas. Não tenho dúvida de que o trabalho realizado tornou o Iphan mais eficiente e acessível ao cidadão, aumentou a publicidade a qualidade e a celeridade dos seus processos, além de contribuir tanto para preservar o Patrimônio Cultural Brasileiro, como para responder às demandas da população”, resume a presidente do Instituto, Larissa Peixoto.

Alinhado com a diretriz de atender bem o cidadão, o Instituto deu atenção especial à análise dos pedidos de tombamento de edificações, permitindo que os estados ampliassem a lista do Patrimônio Cultural tombado a nível federal.

 

 

Patrimônio imaterial

A valorização do Patrimônio Imaterial do Brasil também foi foco da atuação institucional do Instituto, assegurando uma conquista histórica: o reconhecimento Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural. Outros três bens foram reconhecidos: Banho de São João de Corumbá e Ladário, Repente e Ciranda do Nordeste. Com isso, o Iphan chegou à marca de 52 bens imateriais registrados.

Foram realizadas, ainda, nove revalidações de títulos de Patrimônio Imaterial.

Sítio Roberto Burle Marx  - Acervo SRBM/Iphan/Divulgação
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