Os maiores campeões do futsal florense
No citadino, as equipes da AABB, Bola Bola, Nacional e Broca 18 se destacam como maiores vencedores da categoria principal
Todos aguardam ansiosos a volta das competições esportivas de Flores da Cunha. A bola parou de rolar no distante mês de março, quando os campeonatos foram paralisados por conta da pandemia da Covid-19. Nesta semana, o Jornal O Florense traz um levantamento das equipes que mais conquistaram títulos no cenário do futsal florense.
Uma das maiores vencedoras e que dominou o cenário do futsal de Flores da Cunha por vários anos foi a AABB. A equipe venceu praticamente todas as competições que disputou entre os anos de 1985 e 2000, tornando-se o adversário a ser batido nas quadras florenses.
De acordo com o bancário aposentado e empresário Augusto Antônio Sgarioni, 64 anos, a equipe da AABB sempre foi formada, na sua maioria, por funcionários da agência bancária. “Nos anos 70, com servidores que jogavam em alto nível técnico, montamos o time para disputar os campeonatos estaduais da AABB e, a convite, disputávamos o citadino de Caxias do Sul. Naquele período, realizávamos muitos amistosos com times da AABB de cidades onde o futsal já era mais praticado. Ganhamos experiência e com o tempo outros atletas foram se incorporando ao elenco. A partir de então, começamos a disputar o citadino de Flores da Cunha e com muita supremacia conquistamos dez títulos municipais na sequência”, explica Sgarioni, que foi atleta, técnico e é o atual presidente da AABB.
Depois da hegemonia da AABB, a equipe Bola Bola surgiu com muita força. A mesma foi fundada em 1996 por Claudionei Colloda, Tobias Salvador e Silvio Longui. O industrialista Claudionei Colloda, 44 anos, recorda que o time foi formado a partir de um grupo de amigos. “Para participar do primeiro campeonato tivemos que pedir emprestado até mesmo o fardamento”, lembra Colloda, que posteriormente assumiu o cargo de presidente e treinador da equipe. “Sempre fui apaixonado pelo nosso time, mas, com o tempo, veio a família, os filhos e fui me afastando. Nas minhas veias ainda corre o sangue azul do Bola Bola”, declara.
Se por um lado as cores azul e branco marcaram época com o Bola Bola, o vermelho e branco do Nacional também mostraram e mostram sua força no cenário do futsal de Flores da Cunha com cinco títulos. O representante comercial Maurício Frare, 37 anos, esteve presente em todas as conquistas. “Todos os títulos foram importantes, mas teve uma final contra o Bola Bola que ficou marcada. Na decisão por pênaltis defendi uma cobrança e o Nacional ficou com o título”, lembra Frare.
“Me orgulho de ter vestido a camisa no Nacional em praticamente toda a minha carreira como atleta do futsal. Conquistei vários títulos graças à minha dedicação dentro de quadra. Na posição de goleiro, a distância entre a glória e o erro é muito pequena, e pode colocar em risco a conquista de um campeonato. Por isso, faço questão de agradecer o apoio que sempre recebi dos dirigentes, comissões técnicas e torcedores do Nacional”, finaliza Maurício.
Depois do título de 2012, a equipe do Broca 18 voltou a levantar o título do municipal em 2017 e 2019. O time foi fundado em 2010 por um grupo de amigos que jogavam na quadra do São Rafael. Entre eles estavam Edinei Ribeiro, Doraci Bassanesi, Fernando Bach, Arlan Siqueira, Patrick Polo e o sempre lembrado Fernando Maurina (in memoriam). O nome da equipe surgiu depois de inúmeros encontros e nenhum acordo. Foi então que alguém fez uma brincadeira e, no ano seguinte, a equipe estreava nas quadras florenses com o nome de Broca 18.
Para o agricultor Doraci Luis Bassanesi, 32 anos, o título mais marcante foi conquistado em 2012. “Naquele ano perdemos o Fernando Maurina, que fazia parte do grupo e era um amigo fora das quadras. Por conta disso, significou muito ganhar aquele primeiro campeonato pelo Broca 18”, recorda Dora, como é chamado. “Minha ligação com o Broca 18 iniciou desde a criação do time e segue até hoje. O Broca 18 é um time de amigos que vai muito além do futsal”, afirma Bassanesi.
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