Esporte

“O basquete foi muito mais que um esporte”

Florense Guilherme Reginato é um adepto do esporte que auxilia no desenvolvimento físico e mental dos atletas

O basquetebol foi criado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Naismith (1861-1940). O esporte surgiu como uma alternativa ao inverno rigoroso da região, em detrimento dos outros praticados ao ar livre como o basebol e o futebol. Além disso, a ideia original era criar um esporte menos violento que o futebol americano. 
O consultor de marketing florense Guilherme Reginato, 25 anos, teve a primeira experiência com o basquetebol nas aulas de educação física, com nove anos. Com alguns treinos, já se destacava entre os colegas de turma, mas a reaproximação com a modalidade aconteceu em 2017, quando Reginato voltou a jogar. “Um dia comprei uma bola e fui até o Ginásio Poliesportivo Marcos João Pivoto fazer uns arremessos. A partir de então, passei a praticar o esporte semanalmente. O basquete foi muito mais que um esporte. Com a prática da modalidade parei de fumar e essa foi uma das grandes conquistas da minha vida”, destaca. 
Guilherme não chegou a jogar em equipes profissionais. Fez parte de equipes que disputaram campeonatos na região e em alguns municípios do Rio Grande do Sul, principalmente na modalidade 3x3, mas sem títulos expressivos. Para ele, quando o basquete é tratado com seriedade, mesmo que apenas por esporte, as pessoas têm uma vida mais saudável. “No basquete criei muitas amizades e aprendi a importância da coletividade, cooperar e trabalhar com inteligência”, frisa o atleta.
Reginato joga como armador e precisa estrategicamente armar o jogo e pensar na equipe como um todo. “Ter o papel de líder é fundamental para quem joga na posição de armador”, ressalta ele. De acordo com Guilherme, a dificuldade para a prática do basquetebol é a falta de incentivo ao esporte. “Nossa sociedade é muito focada no futebol. Desde pequenos somos incentivados a praticar o futebol”, finalizou Reginato. 
O empresário Cláudio Camarotto, 26 anos, começou a jogar com 11 anos na equipe do Paese Basket, na Itália. “Como era o mais alto da turma, meus amigos insistiam para que eu jogasse e treinasse. A partir do primeiro treino me apaixonei pelo esporte. Os fundamentos do basquete são bem complicados no começo. De acordo com as regras do basquetebol o atleta precisa desenvolver uma boa coordenação motora para executar os mesmos”, relata Camarotto. “O basquetebol requer técnica e força. Embora a força seja importante, a técnica sempre vai prevalecer no jogo”, esclarece o empresário. Para Cláudio, a “enterrada” é a jogada mais difícil de ser executada. “É preciso criar espaço para penetrar no garrafão e ter uma boa impulsão para alcançar o aro e efetuar a jogada perfeita”, explica ele, ressaltando as amizades construídas, as experiências e ensinamentos ao longo dos anos que praticou o esporte.

Guilherme Reginato atuando pelo Rooster Barrels nos Jogos Abertos de Caxias do Sul, em 2019. - Photo Volca / Divulgação
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