Economia

As vendas para o Dia dos Namorados prometem aquecer o comércio caxiense neste ano. Segundo a pesquisa de intenção de compras apurada pelo Núcleo de Informações de Mercado da CDL Caxias do Sul, 57,7% dos consumidores devem ir às compras para a data, representando um incremento de 25% maior nas vendas que em 2020. A expectativa é que o desempenho fique igual ou até supere os resultados de 2019, quando não havia casos de coronavírus.

Mais uma vez, itens de vestuário e calçados seguem como os preferidos dos consumidores, com 36,2% das escolhas, seguidos de chocolate (16,6%), flores (14,7%) e higiene e beleza (11,7%). Com média de 1,5 presente por cliente, o tíquete de investimento deve ficar em R$ 196,51, um leve crescimento de 4% frente ao ano anterior (R$ 189), e praticamente igual a 2019, quando ficou em R$ 195,92.  

O romantismo influencia em 70% a decisão de comprar. Segundo os entrevistados, a emoção faz com que adquiram mais presentes (42,2%), criem surpresas (41,5%) e comprem itens mais caros (14,3%). O levantamento também identificou que, além do presente, 75,9% dos entrevistados terão um jantar romântico na data e 23,6% farão um passeio ou viagem para celebrar.      

De acordo com o gerente Administrativo Financeiro da CDL Caxias, Carlos Alberto Cervieri, o crescimento na afirmação de intenção de compras, que passou de 43% em 2020 para 58% em 2021 está atrelado, principalmente, ao maior nível de confiança por parte da população, que já vem sendo identificado desde a pesquisa do Dia das Mães.

Mais de 75% dos entrevistados afirmaram que se sentem seguros no comércio caxiense e sabem que os estabelecimentos estão tomando todas as medidas de segurança, contra apenas 8%, que disseram que não acham seguro. O sistema 3As, com novas medidas restritivas, também está sendo aprovado pela população: 78,60% disseram que estão de acordo, contra 11,71% que afirmaram não concordarem. Quase 10% não tem uma opinião formada sobre as modificações do controle.

Apesar do otimismo, o levantamento identificou que os consumidores estão cautelosos nas finanças e que, por isso, estão evitando fazer prestações. Quase 47% dos entrevistados farão o pagamento em dinheiro e 33,11% no cartão de débito.