Economia

Venda de vinhos e espumantes cresce no Brasil

De julho de 2020 a junho de 2021 foram comercializados 509,6 milhões de litros

Uma radiografia do comportamento do consumidor brasileiro de vinhos e espumantes durante a pandemia acaba de ser divulgada. No acumulado dos últimos 12 meses, de julho de 2020 a junho de 2021, a soma da comercialização das vinícolas nacionais com as importações de vinhos e espumantes cresceu 19%, totalizando 509,6 milhões de litros. O destaque ficou por conta do vinho fino, com alta de 118%; seguido pelo espumante, com crescimento de 15%; e o vinho de mesa, com elevação de 8%. O estudo foi apresentado ao Conselho de Planejamento e Gestão da Aplicação de Recursos Financeiros para Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS) pela Ideal Consulting, empresa de auditoria de importação e inteligência de mercado.

Outro recente e inédito levantamento da Ideal Consulting aponta a distribuição de vinhos e espumantes pelos principais players do mercado nos últimos 12 meses, entre julho de 2020 e junho de 2021, o que permite um mapeamento desse segmento. O estado de São Paulo lidera o ranking com 34,1% do total do fornecimento, seguido pelo Rio Grande do Sul com 15%, Rio de Janeiro 9,7%, Minas Gerais 6,1%, Santa Catarina 5,9%, Paraná 4,1%, Goiás 3,7%, Bahia 3,2%, Distrito Federal 3%, Espírito Santo 2,7%, Pernambuco 2,6% e Ceará 1,2%.

O primeiro semestre de 2021 apresentou alta de 4% na soma da comercialização das vinícolas nacionais com as importações de vinhos e espumantes no Brasil na comparação a 2020, passando de 200,1 milhões de litros para 208,5 milhões de litros. Os dados levantados pela Ideal Consulting permitem um comparativo entre os seis primeiros meses de 2021, em total pandemia, e os seis meses de 2020, que foi de muitas incertezas e parte do período em que bares e restaurante fecharam as portas pelo país. Felipe Galtaroça, diretor da Ideal Consulting, ressalta que a comercialização dos vinhos brasileiros se apresenta estável, com o retorno de um patamar médio de 70% do mercado nacional, com destaque para o avanço de 100% nos vinhos finos e 67% nos espumantes.

 - Fabiano Sperotto/Divulgação
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário