Salas comerciais seguem estáveis
Proprietários de salas estão tendo bom senso na hora de renegociar o valor dos aluguéis durante a pandemia
Mesmo com a pandemia, as salas comerciais locadas e disponíveis em Flores da Cunha seguem estáveis conforme os corretores florenses. Luiz Carlos Mattana, da Lucatta Imóveis, diz que, no momento, o que se percebe é que quem vai iniciar um negócio tende a ficar mais atento às condições do mercado. “Por ora, os negócios atuais estão mantidos, mas de olho no que está ocorrendo e, principalmente, projetando o tempo que ainda teremos pela frente para vencer a pandemia”, destaca o corretor, apontando que a insegurança ronda o mercado imobiliário. “Todas as partes envolvidas estão se esforçando para fazer a economia girar dentro das regras”, informa. O mesmo é visto pelo corretor Oscar Francescatto, onde diz que os proprietários de salas tiveram bom senso na hora de renegociar o valor dos aluguéis. “Vi uma compreensão bastante grande. Com diminuição de até 50% do valor, sem cobrar mais adiante, até prolongar as formas de pagamentos”, enfatiza.
Conforme Francescatto, teve empresários que resolveram devolver a chave, mas o número não foi tão elevado. “Flores tem muita opção de salas, principalmente fora das ruas principais, o que dificulta na locação do imóvel”, informa. Outro fator são as salas aéreas. “Temos uma demanda grande de locação das salas térreas, por isso, locar salas aéreas, fica bem mais complicado”, relata.
De acordo com Mattana, neste período de pandemia houve uma pequena migração de alguns pontos comerciais que se mudaram para imóveis próprios por medida de segurança, substituindo assim pontos que eram locados.
A reportagem do Jornal O Florense contabilizou nas quadras centrais de Flores da Cunha 27 imóveis que estão para locação. As salas contabilizadas estão disponíveis nas ruas Borges de Medeiros, Avenida 25 de Julho e Frei Eugênio, entre a Heitor Curra e a Júlio de Castilhos.
O corretor Francisco Luza, da Nós Empreendimentos, destaca que durante a crise não houve nenhuma devolução de salas locadas por eles. “Principalmente na parte de educação e comercial, tivemos que intermediar a redução de aluguel e foi bem compreensível por parte dos proprietários”, destaca. Luza comenta que nesse período teve até procura de salas por segmentos que anteriormente não eram tão comuns, como tele-entrega e fast food.
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