Economia

Reunião para tratar do preço mínimo da uva

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é responsável por levantar os custos de produção e fixar o valor

Nesta quinta-feira, dia 2, ocorre uma reunião on-line entre o diretor-presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, a Associação da Comissão Interestadual da Uva (ACIU), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG), o senador Luiz Carlos Heinze (Progressistas) e a vereadora de Flores da Cunha, Silvana De Carli (Progressistas), para discutir a revisão do preço mínimo da uva. Pela ACIU participam os representantes dos Sindicados dos Trabalhadores Rurais das cidades de Flores da Cunha e Nova Pádua, Bento Gonçalves, Garibaldi e Farroupilha.

Silvana comenta que articulou a reunião para que a discussão fosse realizada antes do governo anunciar o preço da nova safra. “Esta é uma demanda da nossa região que tem na cultura da uva um dos principais pilares da economia e o aumento de apenas R$ 0,02, do último ano, não condiz com o custo do nosso agricultor”, frisa a vereadora. Além disso, Silvana reforça a necessidade de aproximar os envolvidos e tentar encontrar uma solução adequada para todos durante o processo. “Depois de um preço estipulado é difícil voltar atrás nas decisões. Por isso é importante esse encontro antes da formulação”, defende a vereadora.
Segundo o presidente do Sindicado dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua, Olir Schiavenin, existe uma divergência entre a tabela do preço mínimo apresentada pelo setor e a que o governo divulga. “Se dependesse do sindicato, este ano, o preço mínimo da uva Isabel seria R$ 1,49”, defende. De acordo com Schiavenin, o governo não considera, no valor mínimo da uva, o custo fixo que compreende a depreciação de máquinas e implementos e do próprio parreiral, que representa aproximadamente 30% do custo total de produção.

 - Divulgação
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