Economia

O agricultor rural Sergio Antônio Bortoloso tem um parreiral um tanto quanto inusitado em sua propriedade, no interior do distrito florense de Otávio Rocha. Junto com as parreiras, ele cultiva pés de feijões, que utilizam a estrutura tradicional de ser vista na Serra como suporte para crescimento.
Ao lado da esposa, Santina Bett Bortoloso, Sergio trabalha com nove variedades – ou cores como os produtores chamam –, de feijões espalhados em três hectares de área plantada. A produção é vendida na Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), em Porto Alegre, com preços atrativos que chegam a R$ 15 ao quilo. A principal destinação da produção é para a elaboração de saladas e do mocotó, um prato típico brasileiro feito com as cartilagens e tendões das patas dos animais.
A ideia da produção veio de familiares que moram em São Paulo e o negócio vem se mostrando lucrativo. “Conseguimos conciliar a uva com os feijões e a propriedade vem ficando mais lucrativa também”, valoriza Santina.