Economia

Índice Geral de Preços e Cesta Básica apresentam elevação em novembro

Conforme pesquisa, o IPC registrou alta de 0,49% e a Cesta Básica encareceu 1,88% em relação a outubro

O Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (IPES) da UCS divulgou seus dois principais indicadores de evolução de preços em Caxias do Sul, nesta terça-feira, dia 22 de dezembro. Os dados dizem respeito ao mês de novembro e apontam elevação do Índice Geral de Preços (IPC) e também da Cesta Básica. O IPC registrou crescimento de 0,49% em novembro. Apesar de positivo, o indicador foi menor que o calculado em outubro, quando chegou a alcançar 0,56% - uma variação de 0,07% para menos. Com base no acumulado dos últimos doze meses, o IPC-UCS contabiliza 4,68% de aumento nos preços.

Para a construção do indicador, os produtos são agregados em sete grupos, categorias que acabam tendo um índice específico. Em novembro, quatro desses grupos contribuíram para subida do indicador, com destaque para Transportes, com contribuição de 0,41% para o indicador, e Alimentação, com contribuição de 0,18%.

Cesta Básica

O custo da Cesta Básica em novembro de 2020 passou para R$ 974,06, aponta o IPES-UCS. Com isso, adquirir os itens básicos para o dia a dia dos caxienses ficou R$ 17,94 mais caro do que no mês anterior; em termos percentuais, o índice variou positivamente 1,88% em relação a outubro, quando custou R$ 956,13.

Ao todo, a Cesta Básica é composta de 47 produtos. A subida de preços foi verificada em 23 deles, enquanto a redução de valores foi registrada em 22; dois itens mantiveram a cotação inalterada. A elevação verificada em novembro se deve à alta nos preços dos produtos de alimentação. A massa com ovos - alimento apreciado pelos caxienses - foi o vilão da vez: ficou 12,31% mais caro. Ajudaram ainda a puxar os preços para cima o óleo de soja, o leite condensado, o feijão preto e o tomate.

O Índice de Preços ao Consumidor de Caxias do Sul (IPC-IPES)  e a Cesta Básica podem ser acessados na íntegra através do link https://bit.ly/2WJ9OSE. Nos documentos, os pesquisadores da UCS fazem ainda uma avaliação do cenário econômico, com as perspectivas de crescimento, considerando fatores como a cotação do dólar, a pandemia da Covid-19, a possibilidade de vacinação da população e as taxas de juros.

 - Ilustração
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