Economia

Aulas online diminuem procura por materiais

Movimentação por itens escolares é tímida devido à insegurança da volta às aulas e modelo híbrido de ensino

Com o retorno das aulas, aumenta a preocupação de pais e estudantes com os materiais escolares. No ano passado, com a pandemia e a disseminação da prática do ensino remoto, as vendas nesse setor ficaram prejudicadas. A possibilidade do retorno em modelo híbrido, metade realizado presencialmente, metade em forma remota, projeta um cenário parecido para o ano letivo que se inicia.
Segundo a proprietária das empresas Aquarela Papelaria Brinquedos e Livraria Fiorio, Sabrina dos Santos Oliboni, em Flores da Cunha, a procura por materiais escolares ainda é tímida: “Devido à pandemia, as pessoas estão inseguras em relação à volta às aulas. O consumo já foi menor por causa das aulas online. Há uma tendência que isso permaneça, porém as escolhas se fazem sobre itens de marcas consolidadas, de maior qualidade”.
Os preços dos materiais escolares variaram neste ano, observa Sabrina, mas dentro do nível da inflação do período. No entanto, sem gastar muito, é possível adquirir todos os itens necessários para o estudo.  “Com aproximadamente R$ 100 a R$ 200, as famílias têm adquirido listas de materiais com produtos de qualidade para o ano todo. Certamente, não é o material escolar que compromete as finanças da família”, comenta. 

Seis dicas para economizar no material escolar

Basta finalizar o ano letivo para que os pais comecem a ser assombrados pela lista de material escolar. Para dar aquela força no orçamento familiar, o portal Educa+ Brasil separou algumas dicas de como economizar no material escolar. 

Pesquise: 
De acordo com uma pesquisa da Fundação Procon-SP há uma diferença de preços de mais de 300% nos itens escolares. Esse dado demonstra a importância de realizar uma boa pesquisa de preço. Outro fator importante é começar a se atentar ao valor dos itens menores, como borrachas. É bastante comum que haja diferenças entre os valores e os pais acabem pagando mais caro sem notar. 

Analise a sua lista: 
Como uma forma de vetar abusos na lista de material escolar, o Procon proíbe que as instituições solicitem alguns itens, como produtos de limpeza e higiene, administrativos e remédios. Também é proibido especificar, marcar lojas ou livrarias para a compra dos materiais. Antes de ir às compras, verifique se a lista da escola está coerente com aquilo que é estabelecido pela nossa legislação. 

Reutilize: 
Não hesite em reutilizar materiais como uma forma de economizar. Uniformes podem passar por pequenas reformas e serem utilizados por mais um semestre, por exemplo. Você pode negociar livros didáticos usados com outros pais e até mesmo passar o material do filho mais velho para o mais novo. 

Peça desconto: 
Não deixe passar a oportunidade de fazer aquela pechincha na hora das compras. Negocie quando for levar mais de um item em uma loja e se organize para pagar à vista. No caso de compras parceladas, opte por uma quantidade de parcelas que não inclua juros. 

Cuidado com marcas e personagens: 
Produtos de personagens e marcas costumam ser mais caros. Uma forma de economizar é não ceder às pressões das crianças e optar por produtos que não tenham ligação com personagens famosos. Como uma forma de negociar com os filhos, os pais podem dar um ou dois itens do personagem favorito, mas não comprar a linha completa.

Itens urgentes ou não: 
Alguns itens exigidos são utilizados de imediato, desde o início das aulas, como cadernos, lápis, caneta, etc. Outros, no entanto, serão usados no decorrer do ano. Veja com a instituição a possibilidade de comprar alguns produtos a partir do segundo trimestre. Assim, você evita a elevação natural dos preços que acontece nos meses de janeiro e fevereiro. 

 - Pedro Henrique dos Santos
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