As equipes do interior mostraram que, com boa organização, apesar dos recursos reduzidos, podem, sim, fazer times muito competitivos

Mesmo que não se tenha as melhores condições de estrutura e remuneração pela competição, e sendo realizado em datas espremidas pelas outras competições, o Campeonato Gaúcho de 2023 deu mostras que é, sem dúvida, de grande atração para os torcedores, e com registro de grande público nos estádios, com confrontos ainda mais valorizados quando na fase final, onde as equipes do interior mostraram que, com boa organização, apesar dos recursos reduzidos, podem, sim, fazer times muito competitivos.
O melhoramento dos gramados, disponibilização do VAR em todos os jogos, promoção de ingressos em partidas de menor apelo para o público e negociação de melhores valores para os direitos de imagem, podem elevar o patamar da competição, ainda mais nos próximos anos, que mal comparando, nos parece o fenômeno do rádio, que com as novas tecnologias muitos apostavam que iria desaparecer, o que evidentemente não aconteceu, como os campeonatos regionais, que se mostram revitalizados, pelo menos na edição de 2023.
No Campeonato Paulista também se nota uma boa apresentação de times de menor expressão, como o Ituano, Água Santa e mesmo o Bragantino, desbancando gigantes como Corinthians, São Paulo e Santos.

Quando o esporte deixa de ser espetáculo

As cenas posteriores que ocorreram após o fim da partida entre Internacional e Caxias, no último domingo, dia 26 de março, onde se teve invasão de gramado, agressões generalizadas e cenas de pai com criança no colo em atitude agressiva e totalmente imprópria, entristecem quem gosta do futebol, do esporte. A evolução dos estádios, convertidos em arenas, com supressão das pesadas cercas de arame, fossos com água que eram a regra antigamente para conter os torcedores nas arquibancadas, não pode ser novamente admitida, pois a contenção mínima existente entre arquibancada e gramado, vista como evolução, evidentemente, não contagiou a todos, que usam dessa facilidade para produzir cenas, no mínimo, condenáveis. O futebol não merece alguns frequentadores dos estádios que devem, de forma eficiente, quiçá, serem proibidos de frequentar tais ambientes.

O foco no esporte da Sociedade Recreativa Aquarius

Necessário registrar o esforço feito pelos dirigentes da Sociedade Recreativa Aquarius para ofertar aos seus muitos associados várias modalidades de esportes, ao mesmo tempo em que qualifica, permanentemente, seus espaços esportivos. Futebol sete, vôlei nas diversas modalidades, basquete, bochas, tênis com opção de quadras cobertas, beach tênis, skate, natação e a academia em uso permanente. Tantas opções remetem a que basta querer praticar o esporte com o qual mais se identifica e as estruturas disponíveis oportunizam o desenvolvimento esportivo para todos os que integram aquela Sociedade, além, logicamente, dos espaços de lazer, ampla área verde e comodidades das demais instalações.O grande número de praticantes do ciclismo, local e de outros municípios, já justifica e motiva se ter mais paradouros apropriados com locais para receber também esses esportistas, tornando a atividade ainda mais convidativa e potencializando economicamente tais empreendimentos. 

A demanda por atividades esportivas em espaço coberto

Com a proximidade do fim dos dias quentes, os praticantes de esportes, especialmente os coletivos, passam a se socorrer ainda mais nos espaços esportivos cobertos, ou ditos indoor, vez que o nosso outuno/inverno se prolonga por, no mínimo, seis meses de dias frios e chuvosos que limitam a atividade ao ar livre.
Muito se evoluiu nos últimos anos com a construção de espaços esportivos, como citamos acima, as quadras cobertas de tênis da Sociedade Aquarius; o poliesportivo do município, com seus amplos espaços de quadra e arquibancadas; e quadras particulares para locação, que são excelente opção e se somam às já existentes.
Tal demanda também se mostra contínua para academias com atividades físicas diversas, as quais, se em um primeiro momento foram adequadas aos espaços comerciais convencionais, sua evolução remete a criação de estruturas pensadas para essa atividade em locais mais amplos e aprazíveis, com contato direto e ou visual com áreas de natureza, dotando a atividade física de outros benefícios decorrentes de um melhor ambiente.