Vitor Hugo Zenatto

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O grande desafio de se promover esportes de base

Vejo que tal tarefa continua difícil quando, tristemente, acompanhamos as notícias dos campeonatos locais e, justamente nas categorias de jovens, nos deparamos com conflitos lamentáveis

Importantes aprendizados me foram oportunizados quando engajado em propiciar, contribuir, favorecer atividades esportivas, essencialmente futebol, envolvendo as ditas “categorias de base”, com jovens/adolescentes em atividades esportivas e competições, reunindo atletas das mais variadas condições sociais e que, quase sempre, se tornavam reuniões de alegria, muito prazerosas, mesmo que dependessem de trabalho intenso. Nessas experiências de convivência, claro que surgiam problemas de toda a ordem, pela juventude efervescente dos protagonistas e que nos atribuía a tarefa mais complexa de ditar disciplina, respeito, espírito esportivo e agir com dignidade em qualquer situação. Vejo que tal tarefa continua difícil quando, tristemente, acompanhamos as notícias dos campeonatos locais e, justamente nas categorias de jovens, nos deparamos com conflitos lamentáveis, em que pese toda a organização, disponibilização de espaços apropriados e arbitragem especialmente. O desafio continua o mesmo, mas, com certeza, vale a pena conduzir os jovens para a linha do respeito, da esportividade antes da disputa, pois renunciar a missão, neste caso, não pode ser opção.

Seleção Brasileira: O que pode ser dito

Na edição anterior comentávamos a situação inexplicável na demora da definição de um técnico e comissão técnica para a Seleção Brasileira de Futebol. A situação só piora, quando que, em mais amistosos realizados na semana que passou, os famosos caça-níqueis ou caça milhões, se viu o quadro deprimente de atletas de alto nível que atuam nos maiores clubes de futebol do planeta, apresentarem-se sem coordenação técnica, visivelmente desmotivados e descomprometidos, condição que determinou a derrota para a seleção do Senegal pelo placar de 4x2. Fosse orquestrado um complô para destruir a imagem da seleção canarinho, certamente não se teria tanto sucesso como conseguem fazer os atuais “dirigentes” da Confederação Brasileira de Futebol. Do antigo adágio de Edmund Burke “O mal triunfa sempre... Que os bons não fazem nada”.