Vitor Hugo Zenatto

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Iniciam as competições de futebol de campo

Em Flores da Cunha temos em andamento o campeonato de veteranos e, provavelmente no segundo semestre, o municipal da categoria principal

Passados os primeiros meses do ano, os campeonatos amadores de futebol de campo na região já iniciaram ou estão programados. Em Flores da Cunha temos em andamento o campeonato de veteranos e, provavelmente no segundo semestre, o municipal da categoria principal. Já em Caxias do Sul, a tradicional Copa União de Clubes, este ano na sua 34ª edição consecutiva, já tem em andamento a categoria super sênior e, a partir do dia 4 de junho, inicia a competição das categorias máster, veteranos, suplentes e titulares, com jogos aos sábados e domingos.
A Copa União sempre atrai atletas de toda a região, inclusive de Flores da Cunha, nas diversas categorias, sendo uma disputa que se estende, no mínimo, até o fim de novembro, com grande número de jogos que traduzem a essência do futebol amador.

Esporte não combina com desonestidade

Desde que surgiram e após se intensificaram as plataformas eletrônicas de apostas em competições esportivas, antes mais comuns nos Estados Unidos e Europa, era bem possível prever que a manipulação de jogos, dos resultados das partidas, viesse a ocorrer.
O escândalo ocorrido no campeonato italiano, a competição de futebol mais badalada da época, nos anos de 2005 e 2006, envolvendo especialmente a Juventus de Turim, que punida com a perda de pontos foi rebaixada para a segunda divisão italiana, além das multas aplicadas.
Agora, no Brasil, se tem escândalo nas mesmas proporções envolvendo vários jogadores e clubes brasileiros, alguns bem conhecidos, que pelo pagamento de quantias significativas ofertadas por apostadores/manipuladores de resultados, visando lucro fácil, pagavam aos jogadores para forçar cartões amarelos, expulsões, penalidades máximas, para que tais ocorrências da partida coincidissem com as apostas específicas feitas.
Tais fatos se revestem de desonestidade acima da média e com consequências dificilmente avaliáveis, pois afetam diretamente o negócio futebol, comprometendo a imagem dos clubes, principalmente, mas dos jogadores em geral, mesmo os que não são citados como envolvidos nessas fraudes, pela inevitável generalização dos fatos, e impõe uma mancha difícil de ser removida quando que, pelo uso de valores pelo manipulador, toda a mística da competição, da disputa esportiva, do jogo em si, fica posta completamente de lado.
O prejuízo causado, ainda sem medida exata, se estenderá a adesão do torcedor ao seu clube de preferência, que não mais se associará, bem como a frequência dos estádios, venda de camisas esportivas e acessórios e, até, com certeza, ao valor das imagens a serem transmitidas e que valem grandes cifras no mercado do entretenimento.
Novamente experimentaremos o alto custo da desonestidade, da falta completa de ética nas relações humanas que, infelizmente, convivemos rotineiramente e, agora, inclusive no futebol.
Dizer que tais fatos são lamentáveis é pouco, pois quando a desonestidade chega a esse nível o sentimento é de repugnância e de grande injustiça e covardia com quem gosta do esporte futebol, incentiva sua prática pelos mais jovens e o tem como algo positivo, que efetivamente é. Como sempre, esperamos punições exemplares aos envolvidos.