Grêmio Esportivo São Luiz
Inativa, a agremiação para o futebol tem em sua sede a prática da sinuca em diversas modalidades
Relembrei, junto com Olivo Pradella, o Grêmio Esportivo São Luiz, que no futebol de campo foi Campeão Estadual de Amadores Categoria Especial, em 1979, e Campeão Estadual de Amadores 1ª Categoria, em 1987, em tempos de grandes competições amadoras no estado. Inativa, a agremiação para o futebol, segundo Pradella, tem atualmente em sua sede, na Rua Borges de Medeiros, a prática da sinuca em diversas modalidades, esporte que tem significativo número de praticantes em Flores da Cunha e exige admirável habilidade para a prática. Quem sabe o Grêmio São Luiz retome, além da sinuca, outros esportes e avive novamente, e ainda mais, o seu tradicional escudo.
Mundial de Clubes
Mais uma vez o representante da América Latina no Campeonato Mundial de Clubes, realizado no exótico Marrocos, não passou do primeiro confronto, deixando de disputar a final.
A derrota do Flamengo na semifinal para a equipe da Arábia Saudita – Al-Hilal – revela claramente que o futebol sul-americano, antes de alto nível e multicampeão, sofre atualmente com a desorganização e falta de adequada estrutura administrativa e planejamento dos clubes, uma vez que, quanto aos jogadores, o talento dos sul-americanos continua evidente, pois há brasileiros, argentinos, uruguaios, colombianos e outros como protagonistas nos maiores clubes do mundo.
O futebol não se mostra diferente de outras organizações modernas e, cada vez mais, é preciso admitir que o mais organizado, com melhor planejamento e acrescido de talentos leva vantagem e acumula sucessos, títulos e recursos. Só o talento com a bola não basta.
Esporte e saúde mental
Os levantamentos recentes do UNICEF (Relatório Situação Mundial da Infância 2021) estimam que quase um em cada seis meninas e meninos entre 10 e 19 anos de idade viva com algum transtorno mental. Tal dado alarmante, na verdade, talvez pudesse ter como aliado importante para evitar tais condições a prática esportiva regular, como forma de promover a interação social, a autoestima, o lazer interessado por quem pratica e não apenas projetado sem levar em conta a vontade e aptidão de quem o pratica. Logicamente que as práticas esportivas não seriam a cura para todas as situações, mas, sem dúvida, seriam de grande auxílio, tanto preventivo quanto curativo, visto que a natureza gregária de nós, humanos, naturalmente nos exige convívio em grupos que se identifiquem positivamente e com objetivo, maior ou menor, mas sempre importante. Os esportes coletivos traduzem e atendem essa necessidade, pelo que, nenhuma desatenção pode ser admitida para com a oferta permanente e qualificada de tais atividades especialmente para os jovens, atividades estas que só podem ser incentivadas e organizadas pelo esforço conjunto de pais, comunidade, escola e setor público. Nunca o adágio popular “Esporte e Saúde” foi tão verdadeiro e atual.
Ciclismo – um esporte em crescimento
A prática do ciclismo notoriamente vem crescendo, não sendo certamente um esporte de moda, mas sim tendo adeptos que o praticam de forma cada vez mais intensa e qualificada, desafiando a topografia local que é marcada por contínuas subidas e descidas que determinam ainda mais a qualidade e preparação dos nossos ciclistas quando comparados aos da Holanda e Dinamarca, países que são líderes mundiais no uso de bicicletas, mas que tem seu uso favorecido pela planura de seu relevo. Por outro lado, a condição privilegiada de se ter, no nosso interior, quase que integralmente, vias asfaltadas, tanto em Flores da Cunha quanto em Nova Pádua e que passam por paisagens muito atraentes é um fator que certamente determina que tais rotas sejam sempre a opção dos ciclistas, apontando para a necessidade de que nesses trechos, as estruturas de atendimento e serviços também estejam preparadas para receber esse público, que a olhos vistos só cresce.