Rouglan Uliana

Rouglan Uliana

Ensaio Político

"É estudante de Bacharel em Ciência Política pela Uninter e membro do Students For Liberty Brasil. Trabalha como produtor de eventos e comerciante. É engajado na causa política".

Contatos

Paralização

Secretaria de Obras promoveu ato para cobrar pautas do Executivo

Na segunda-feira, dia 16, ocorreu uma paralização na Secretaria de Obras. De forma coletiva, funcionários contataram a coluna divulgando o ato e informando as pautas que cobram do Executivo, como: aumento salarial, já que não ficaram entusiasmados com o projeto que foi encaminhado ao Legislativo na sexta-feira, dia 13, que trata de um aumento de 6% aos servidores públicos; e pagamento de insalubridade e periculosidade. Um dos organizadores do ato declarou: “Sabemos quanto estão custando as coisas na hora de comprar, esse aumento não é real. A gente fez essa paralização para mostrar ao poder público que estamos descontentes com o aumento. O pessoal não saiu satisfeito. Em breve teremos uma nova reunião com o Executivo e se não tivermos soluções, vamos fazer uma paralização geral”. 
Quem esteve presente no ato foi o vice-prefeito, Marcio Rech, que no momento atuava como secretário interino da pasta. Procurado pela coluna, Rech destacou: “Tivemos uma boa conversa, mostrando o que já conseguimos para o nosso servidor: dobramos o vale alimentação, o vale transporte e tivemos redução no reajuste dos valores da Unimed. Realizamos diversos cálculos com a Secretaria da Fazenda, mas este ano será mais complicado, em vista de ser um ano de troca de governo, do cenário econômico, além de sentir os reflexos da pandemia na arrecadação, que é sempre de dois anos anteriores”. 

Despedida

A comunidade se despediu na terça-feira, dia 17, do ex-vereador e filiado ao Progressistas, Benedetto Ferrarini. Tive inúmeras conversas com seu Benedetto. Quando participava dos movimentos políticos, era normal estarmos na rua, onde ele nos chamava e perguntava: “Como está a política?”. Lembro-me de uma história que ele sempre falava nas eleições. “Na minha época de fazer política, íamos para a rua, batíamos na porta das casas na madrugada pedir votos”, dizia. 

Mudanças

Nos últimos dias o que não faltou foram ‘especialistas’, inúmeras críticas e opiniões acerca das mudanças feitas no município. Sejam elas do binário de trânsito, que altera o sentido de algumas ruas do Centro, e sobre o fechamento do espaço da Caxiense, localizado na Avenida. A cidade cresce e com ela vem as mudanças. As medidas estão certas ou erradas? Veremos com o tempo. Ainda é cedo para apenas apontarmos o dedo e nos dirigirmos para a crítica. Mudanças muitas vezes assustam, causam transtorno ou, até mesmo, atrapalham, e por isso tem gerado muita polêmica. A alteração do sistema binário de trânsito, por exemplo, teve uma série de estudos de uma empresa especializada na área. Quero acreditar que foi realizada por pessoas capacitadas e com propriedade para falar no assunto, afinal são profissionais. Claro que nunca imunes ao erro. É preciso paciência para não sermos ultracrepidários, aqueles que falam muito sem entender do assunto. Vamos aguardar.  

Legislativo

A presidência da Câmara de Vereadores neste ano está a cargo do vereador da base da atual administração, Diego Tonet (Progressistas). A nova Mesa Diretora, que comandará o Legislativo no segundo biênio da atual legislatura, tem como vice-presidente Luiz André de Oliveira (Republicanos); 1º secretário Angelo Boscari Junior (PDT); e 2ª secretária Silvana De Carli (Progressistas). Na rádio corredor, opositores dizem que projetos polêmicos estarão em pauta.

Funcionalismo

Polêmica iniciada ainda no ano passado, a novela sobre a eleição da nova diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Flores da Cunha ainda não teve fim. A chapa que não saiu vencedora e que não conseguiu realizar a anulação da eleição, apesar de ter entrado com um recurso contra supostas irregularidades na apuração dos votos em uma das urnas, acabou entrando judicialmente com uma liminar para suspender a posse dos eleitos e determinar a permanência da atual diretoria.  

Vandalismo

O dia 15 de janeiro foi triste para o Brasil, principalmente para os amantes da política e da história. A data foi marcada pela baderna e pelo vandalismo. Confesso que ver as imagens de bens públicos, tanto culturais como da história política, sendo depredados, gerou revolta. Para alguns, tais atos deveriam acontecer sempre, pois política com “paz e amor não se resolve, é preciso derramar sangue”. Para outros, que ainda são centrados e providos de racionalidade, política se decide no voto. Seja de esquerda ou direita, este tipo de episódio não é algo inédito. Os dois lados já tiveram seus momentos de baderna. Vivemos em democracia e, desde que seja de forma ordeira, devem ocorrer atos por todas as classes, partidos ou defesas de pensamentos. Faz parte de uma democracia e, aliás, não existe democracia forte sem grandes debates. O que não podemos admitir é que a baderna seja protagonista na governança de uma nação. Mais do que justo que os responsáveis sejam punidos e arquem com as consequências, independente de qual partido ou ideologia defendam. Aliás, contestar tais atos não significa estar apoiando a esquerda, mesmo que parte da direita diga que o movimento foi feito por infiltrados da esquerda. Se realmente foram, que sejam apresentadas as provas e, independente de infiltrados ou não, sejam fanáticos ou baderneiros, que os mesmos sejam punidos. Não sabemos qual a real estratégia, mas tais acontecimentos foram um tiro no pé, pois deixaram a opinião pública contrária aos atos praticados.