Numa sessão extraordinária, a Câmara de Vereadores elegeu a nova mesa diretora, que irá comandar os trabalhos do legislativo neste ano – último ano dessa legislatura

Novo presidente

Numa sessão extraordinária, a Câmara de Vereadores elegeu a nova mesa diretora, que irá comandar os trabalhos do legislativo neste ano – último ano dessa legislatura. O vereador João Paulo Tonin Carpeggiani (MDB) foi eleito o presidente. Na ocasião, o vereador Everton Scarmin (MDB) foi empossado como vice-presidente, o vereador Ademir Barp (MDB) como primeiro secretário e o vereador Samuel de Barros Dias (PTB) como segundo secretário.

 

 

“Teremos, em breve, uma nova eleição, uma nova disputa no nosso município. Certamente um fato que acirra os ânimos da nossa comunidade”.

 

Mobilização

Na quarta-feira, dia 15, ocorreram algumas mobilizações do Partido Republicanos. Entre os presentes, dirigentes, membros da executiva, o vereador de Caxias do Sul Elizandro Fiuza (Republicanos) e o deputado federal Carlos Gomes (Republicanos). Em um dos encontros ocorrido no gabinete do chefe do executivo municipal, diversos temas foram abordados: previdência, eleições deste ano, mobilizações e emendas parlamentares dos Republicanos para Flores. O prefeito, Lídio Scortegagna (MDB), fez um apelo para o deputado para que houvesse mais facilidade e menos burocracia no cadastro de projetos das prefeituras, para a arrecadação de recursos junto a órgãos ligados ao Meio Ambiente. O segundo encontro do partido ocorreu com os membros do diretório e com os pré- candidatos ao cargo de vereador. Também assinou ficha com o partido o ex-presidente do PC do B, Ezequiel Brum.

Bolsonaristas

Com a saída do presidente, Jair Bolsonaro do PSL, algumas mobilizações seguem divididas pelo país. Parte dos simpatizantes deverá seguir para o novo partido que deverá ser criado, o Aliança Pelo Brasil, que conta com o apoio de igrejas e algumas entidades, inclusive empresariais. Um dos pré-requisitos para o registro da sigla junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o número de assinaturas já recolhidas. Em Flores da Cunha, parte dos membros do PSL, também deverá migrar para a nova sigla de Bolsonaro, conforme relatos com dirigentes e ações de apoio realizadas no município. Em nível nacional alguns deputados e dirigentes do PSL não devem migrar para o Aliança Pelo Brasil, tendo em vista os altos valores do fundo partidário que a sigla possui, motivo este que já gerou algumas crises internas dentro da sigla. 

Fundo eleitoral

Tema de discussão, o Fundo Eleitoral tem gerado algumas polêmicas. O valor de R$ 2 bilhões aprovado, no dia 17 de dezembro, pelo Congresso, para bancar campanhas políticas, tem gerado resistência e campanhas contras nas redes sociais. O Partido Novo, que como uma de suas principais bandeiras a de não utilização de dinheiro público para a realização de campanhas, não deverá participar da campanha municipal, segundo regras de seu estatuto. Com a tentativa de veto ao Fundo Eleitoral o presidente Jair Bolsonaro teve de recuar da medida junto a sua negociação ao Congresso. Alguns parlamentares que devem migrar para o Aliança Pelo Brasil, usaram o fundo na campanha de 2018, atitude que vai contra o discurso de Bolsonaro.

Habitat

Há alguns meses das eleições, relatos de alguns comerciantes e leitores desta coluna, informaram que mesmo longe do dia do pleito, já percebem um mudança de hábito e de aumento da presença de alguns pré-candidatos nos estabelecimentos comerciais. Segundo relatos dos mesmos, alguns pré-candidatos “nunca haviam frequentado o tal estabelecimento”. O tema da conversa é sempre: eleição. 

Plenário

Na segunda-feira, dia 3 de janeiro, ocorreu a Comissão Representativa, com o objetivo de analisar documentos apresentados pelos vereadores durante o período do recesso parlamentar, as correspondências recebidas do Executivo e também de as recebidas de outras entidades. Na ocasião, estiveram presentes os vereadores Samuel de Barros Dias (PTB) e também os vereadores Moacir Ascari (MDB) e Ademir Parb (MDB). 

Impeachment

Tema polêmico na Serra Gaúcha no final de 2019, a retirada do prefeito Daniel Guerra (Republicanos) do cargo tem gerado assunto de manifestações prós e contras nas redes sociais. O tema também é abordado nas conversas informais entre parlamentares da região e das cidades vizinhas.