Tenho escutado, em uma roda de pessoas com certo envolvimento na política local, que o clima ainda está muito calmo na Câmara de Vereadores

Nos últimos dias, tenho escutado em uma roda de pessoas com um certo envolvimento na política local, que o clima ainda está muito calmo na Câmara de Vereadores, e que o Legislativo carece de um bom debate acalorado, principalmente nas pautas voltadas aos projetos originários do Executivo – debates como sempre ocorreram historicamente na Casa. Foram relembradas, até mesmo, algumas sessões em que o Legislativo ‘pegou fogo’. Nomes de vereadores ‘debatedores’, como o Valdir Franceschet (MDB), mais conhecido como Feio, e até mesmo o ex-vereador Moacir Ascari (MDB), o Fera, e a ex-vereadora Claudete Gaio Conte (PDT), foram citados, afirmando que fazem falta. E confesso que não escutei isso apenas de uma turma. E por falar em Claudete, dizem pelos bastidores que a vereadora pretende voltar como candidata na próxima eleição, mas ainda é cedo para falarmos sobre o assunto. 

Safra

Durante o grande expediente, o preço mínimo da uva foi tratado pelo vereador Ademir Barp (MDB), tema que frequentemente é levado aos microfones pelo edil. Barp destacou que o preço mínimo da uva fixado para 2023 será de R$ 1,58, sendo um reajuste de 20,61% para os estados da região Sul, Sudeste e Nordeste, onde o valor fixado pela Confederação Nacional dos Municípios, de acordo com a proposta enviada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para o Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento, está publicado no Diário Oficial da União. A evolução do preço fixo da uva acompanha o custo de produção da uva industrial, influenciado principalmente pelos investimentos como mão de obra, fertilizantes, agrotóxicos e embalagens. Nesse sentido, o vereador destacou: “O novo valor possibilita ao agricultor arcar ao menos com as suas despesas, em casos de crise de preço de mercado”.

Funcionalismo

No dia 29 de novembro ocorreu a eleição para a escolha da diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais de Flores da Cunha para os próximos três anos. A Chapa 1, vencedora da disputa, enviou uma nota para a coluna na semana passada, após a Chapa 2 ter entrado com um recurso em função do resultado da eleição. Nesta semana, a coluna recebeu uma nota da Chapa 2, representada pela candidata a presidente Orjana D'avila de Souza, atual presidente do Sindicato dos Servidores. Confira a nota enviada: 
“Restabelecendo a verdade dos fatos na eleição da escolha da Diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais de Flores da Cunha em 29 de novembro de 2022, cabe esclarecer que da análise dos votos apurados de dentro da urna 3 (resultado de 57 cédulas) é superior ao número de votantes que assinaram a lista (resultado de 54 votantes que assinaram a lista). Essa divergência é uma irregularidade grave que infringe o parágrafo segundo do artigo 86 do Estatuto do Sindicato: Art. 86 – Contadas as cédulas da urna, o presidente verificará se o seu número coincide com o da lista de votantes. Se o número de cédulas for superior ou inferior ao número de votantes que assinaram a lista, a urna será anulada. 
Entre outros pedidos, impõe-se anular a urna 3, porque o número de cédulas dessa urna foi superior ao número de votantes que assinaram a lista. Ocorreram mais situações irregulares, graves e passíveis de nulidade. Os votos da urna 3 foram abertos e apurados antes mesmo da confirmação do número de cédulas constantes nesta urna e do número de votantes que assinaram a lista: todos os votos em separado, quando abertos foram contados juntos, sem ao menos a identificação da sua urna correspondente, afetando a identificação dos votos e suas respectivas urnas. Não há ato desrespeitoso em fazer o recurso, pois, qualquer associado poderia fazê-lo”.

Galerias

Seja Galeria dos Prefeitos ou dos Vereadores, o assunto veio à tona novamente para este colunista. Primeiro pelo fato de o presidente do Legislativo, Angelo Boscari Junior (PDT), em seu discurso, no grande expediente da última segunda-feira, dia 12, ter evidenciado a sua atuação nas atividades na Casa, destacando a criação da Galeria das Vereadoras. Outro assunto das galerias, que já foi comentado na Câmara e, inclusive, nesta coluna, foi a Galeria dos Prefeitos que, anteriormente, era na entrada do prédio da prefeitura e foi retirada do local, fato questionado pelo vereador do MDB, Vitório Dalcero. Na época, após o questionamento do vereador, obtive a resposta de que a galeria seria instalada na entrada do gabinete do prefeito municipal.

Moção

Na última segunda-feira, dia 12, os vereadores concederam uma Moção de Congratulações ao presidente da Associação dos Produtores e Arte e Cultura de Flores da Cunha, a APAC, Vinícius Fioreze, extensivo a todos os ex-presidentes e demais associados. 
A entidade surgiu em 1997, fundada por cerca de 40 produtores de arte e cultura locais. A homenagem foi de autoria do presidente do Legislativo, Angelo Boscari Junior (PDT).