Legislativo
A Câmara de Vereadores de Nova Pádua elegeu a nova mesa diretora do Legislativo para o biênio 2023-2024
A Câmara de Vereadores de Nova Pádua elegeu, na sessão da última segunda-feira, dia 7, a nova mesa diretora do Legislativo paduense. A composição eleita é para o biênio 2023-2024 e ficou constituída pelos seguintes vereadores:
Presidente: Giseli Boldrin Rossi (Progressistas)
Vice-presidente: Deise Bunai (Progressistas)
1º secretário: Maico Morandi (Progressistas)
2º secretário: Vinícius Salvador (PSDB)
Pela primeira vez na história paduense, uma mulher assume a presidência da Câmara de Vereadores.
Doutrinação
Um dos assuntos da semana foi sobre áudios enviados em grupos de WhatsApp onde uma professora da Escola São Rafael estaria tendo posicionamento político dentro da sala de aula. O áudio teria sido gravado por alunos. Em nota, no Facebook, a escola evidenciou que preza pela qualidade, livre de qualquer posicionamento partidário e político, e que não há doutrinação neste sentido, em sala de aula, e que as situações pontuais que aconteceram no ambiente escolar, as quais foram de conhecimento da escola, foram esclarecidas.
Cadeira
Quem tomou posse na Câmara de Vereadores de Flores da Cunha foi o suplente Pedro Kovaleski (MDB), que assumiu a vaga do vereador Vitório Dalcero (MDB) por um período de licença até o dia 30 de novembro.
Paz
No grande expediente da última segunda-feira, dia 7, o vereador Diego Tonet (Progressistas) destacou a semana bastante tensa, tanto no município como no nível estadual e federal, na questão das manifestações. O vereador lembrou de uma sessão que ocorreu no início do ano, em que se tratava de um tema polêmico e que, na ocasião, uma pomba entrou no plenário e, dias depois, foi presenteado com a réplica de uma pomba. Tonet, novamente, levou a pomba ao usar a tribuna, onde fez um pedido de paz para o momento. “A gente entende, de certa forma, o descontentamento após as eleições, sabemos que o nosso município tinha um posicionamento, mais de 70% da população era contrária ao candidato eleito, mas precisamos, como homens públicos, defender a democracia. Eu não sou contra as atitudes dos manifestos, desde que elas sejam pacíficas”.
O vereador ainda disse que a pessoa que se manifestava contrária ao presidente eleito acabava sendo censurada, mas destacou que além das fake news, existiam muitas verdades, e que os fatos da história são inapagáveis. O vereador relatou que após publicar ‘luto’ em suas redes sociais, recebeu críticas, e que, inclusive, o assunto foi parar na Ouvidoria da Câmara de Vereadores. Não defendendo o vereador, mas não somente ele, como qualquer edil, ou até mesmo chefes do Executivo, têm o direito de expressar suas opiniões em redes sociais próprias.
Pleito
No início da noite de quarta-feira, dia 9, o Ministério da Defesa divulgou a tão aguardada Nota Oficial. Para alguns, a nota representava a esperança de uma eleição que haveria sido fraudada e que deveria ser anulada. Para outros, a nota representaria o fim do assunto sobre uma possível fraude nas urnas. No relatório, de 65 páginas, constam as etapas em que foram realizados os procedimentos da participação das Forças Armadas no acompanhamento do pleito junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Entre as etapas do relatório técnico de fiscalização do sistema eletrônico de votação estavam: acesso ao código fonte, acompanhamento da cerimônia de assinatura digital e lacração dos sistemas, acompanhamento da geração de mídias e de preparação das urnas, verificação dos sistemas eleitorais instalados no TSE e da Zerésima no sistema de totalização dos votos, teste de integridade das urnas, projeto-piloto com biometria, acompanhamento da correção da contabilização dos votos, resumo de oportunidade de melhorias do sistema de votação. Logo após a divulgação do relatório oficial do Ministério da Defesa, o TSE, em nota no seu site oficial, destacou que “recebeu com satisfação o relatório, assim como as demais entidades fiscalizadoras, na qual o mesmo não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsciência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema deverão ser oportunamente analisadas”. Ainda no comunicado, o TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e que as eleições de 2022 comprovam a eficácia, a lisura e a total transparência de apuração e da totalização dos votos. Após a divulgação da nota, e até o fechamento da edição desta coluna, o presidente da República não havia se pronunciado.