Pelo que tudo indica teremos um ano eleitoral com uma das melhores campanhas das últimas eleições presidenciáveis

A troca do comando da mesa diretora da Câmara de Vereadores de Flores da Cunha foi realizada na última segunda-feira, dia 17. Na ocasião, foi apresentada apenas uma chapa composta pelos vereadores: Ademir Barp (MDB), Angelo Boscari (PDT), Clodo Rigo (Progressistas) e Luizzão (Republicanos). Quatro partidos compõem a mesa, sendo apenas o MDB de oposição. Pela chapa eleita, o vereador do PDT Angelo Boscari Junior será o novo presidente da Câmara de Vereadores. Boscari foi eleito com 364 votos pelo PDT e, atualmente, está alinhado no Legislativo com a base de governo do prefeito César Ulian (Progressistas). Já na campanha política, o edil foi candidato a vereador pela coligação adversária ao atual prefeito, onde concorreu pela coligação ‘Flores: participação e inovação’ da chapa composta pelo ex-prefeito Ernani Eberle (PSB) e a candidata a vice Paula Cavagnoli (PDT), do mesmo partido de Boscari. 
 

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Sucessão

Diversas lideranças e diretórios do PSDB Gaúcho formalizaram indicações defendendo para que a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), que desde 2017 comanda o executivo da quarta cidade mais populosa do estado, Pelotas, seja a próxima candidata ao Palácio Piratini pelo partido tucano. Na prefeitura de Pelotas Paula é sucessora de Eduardo Leite (PSDB), que exerceu o cargo de prefeito entre 2013 e 2017.
 

Lógica

As últimas restrições impostas pelo Executivo da cidade vizinha, Caxias do Sul, deram o que falar. Uma das normativas absurdas decretadas era de que três pessoas juntas estariam caracterizadas como ‘aglomeração’. Pois bem, três pessoas juntas é algo absolutamente normal, seja em restaurantes, comércios, eventos de pequeno porte, mercados, etc, sendo que grandes eventos serão realizados no município. Durante o período mais crítico da pandemia o que não faltaram foram regras totalmente sem lógica de diversas prefeituras e, inclusive, a nível estadual. A preocupação com a saúde e a vida das pessoas deve ser prioritária, isso é indiscutível, porém, precisamos de ações inteligentes e eficazes por parte dos municípios. 

Alfinetadas

Pelo que tudo indica teremos um ano eleitoral com uma das melhores campanhas das últimas eleições presidenciáveis. Se realmente confirmados, três dos principais candidatos terão os holofotes e a atenção da mídia: Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Sérgio Moro (Podemos). Boa parte do eleitorado questiona se o atual presidente realmente comparecerá aos debates, o que do ponto de vista estratégico seria melhor em virtude das polêmicas. Já, Lula estará disputando a eleição com o ex-juiz que ordenou sua prisão e levará artilharia, tanto de Moro como de Bolsonaro, em virtude das roubalheiras e acusações de envio de dinheiro para outros países da América Latina. Indiretas entre os três principais pré-candidatos é o que não faltam nas redes sociais.

Isolados

O ex-Ministro da Educação Abraham Weintraub, que retornou ao Brasil no sábado, dia 15, acabou não tendo a hospitalidade esperada por parte do governo. Weintraub tem intenção de ser candidato ao governo de São Paulo, mas, o apoio presidencial para ocupar o cargo de chefe de executivo do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, está focado no ministro Tarcísio Gomes de Freitas, atual ministro da Infraestrutura do Brasil. Fica quase impossível o presidente subir em dois palanques e pedir apoio para pessoas do mesmo time. Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda., Weintraub causou desconforto e dor de cabeça ao Planalto por dizer que o presidente Bolsonaro sabia antecipadamente da operação da Polícia Federal contra o filho Flávio Bolsonaro. Outra difícil escolha para o presidente será isolar alguém no Rio Grande do Sul, onde dois de seus grandes apoiadores são pré-candidatos ao governo do estado. Um deles é Onyx Lorenzoni, atual ministro do Trabalho e Previdência, que tem aparecido em boa colocação nas pesquisas realizadas. O outro apoiador e também pré-candidato é o senador Luis Carlos Heinze do Progressistas.