Confira os dados completos de Flores da Cunha revelados pela Austin Rating, em parceria com a revista Istoé, no ranking das melhores cidades do Brasil

Há algumas colunas atrás, eu havia escrito sobre o ranking realizado pela agência classificadora de risco, Austin Rating, em parceria com a revista Istoé, onde Flores da Cunha ficou na 11ª colocação entre as melhores cidades do Brasil, de pequeno porte. Conforme prometido aos leitores, divulgaria os dados completos do levantamento em referência ao município assim que recebesse da consultoria. Segue:

Estrada

Em contato com a coluna, o vereador Horácio Rech (PSB) deu destaque à leitura de um ofício no início da sessão de segunda-feira, dia 8. O mesmo, de autoria do Executivo, tinha por finalidade informar que o município tinha condições orçamentárias para arcar com as despesas que garantam o funcionamento da pavimentação do trecho da estrada no Travessão Gavioli, estrada essa que já teve diversas reinvindicações do vereador Horácio. Segundo informações da assessoria do vereador, os recursos para a realização de pavimentações são oriundos de verbas dos deputados federais Marcelo Brum (Republicanos) e Maurício Dziedricki (Podemos), bem como do Executivo municipal e da emenda impositiva do vereador.

Casarão

Um dos vereadores líderes da oposição, Guga Forlin, do MDB, mostrou descontentamento e classificou como ‘lamentável’ ver um patrimônio cultural desassistido pela administração municipal. A referência é sobre o Casarão dos Veronese, que não está em funcionamento. “Tivemos investimentos da Florense e da Keko, empresas florenses, e hoje nos deparamos com as portas fechadas”.

Obras

Durante as explicações pessoais, a vereadora Silvana De Carli (Progressistas) apresentou diversas obras que estão sendo refeitas pela atual administração, principalmente no quesito troca de tubulações. “São obras não tão antigas”, disse, em referência a um dos feitos realizados na época do governo do ex-prefeito Heleno Oliboni.

Saúde

Reconhecer os profissionais da saúde é mais que uma obrigação, é um dever e um compromisso com a nação. Porém, durante a semana, o setor da saúde no Brasil, mais precisamente administradores e gestores de hospitais, ganharam uma dor de cabeça que irá tirar o sono de muita gente, após a aprovação do novo piso de enfermagem proposto pelo senador Fabiano Contarato (PT) e sancionado pelo governo federal. É lógico que os profissionais merecem e devem ser valorizados, porém existe uma certa demagogia dos propositores, pois quem paga a conta, é claro, serão os hospitais, principalmente os privados. Com o aumento das despesas nas folhas de pagamento, algumas empresas já anunciaram que devem ocorrer demissões. Se o Governo Federal não arcar com os custos adicionais que foram gerados, já sabemos como será o capítulo final da novela. Isso me lembra um outro episódio em que o Governo Federal havia anunciado o reajuste dos professores, porém quem paga a maior parcela da conta são prefeitos e governadores. Me lembro muito de um ditado latino que diz: “É muito fácil ser generoso com o dinheiro dos outros”.