Nacionalmente, os dados de 2018 mostram que 66% das gestantes, ou seja, 434.573 eram adolescentes

Na sessão desta segunda-feira, dia 10, o vereador Samuel de Barros Dias (PTB) abordou o tema da gravidez na adolescência. Ele destacou o programa que vem sendo lançado pelo Governo Federal e que vem sendo abordado, inclusive, em debates, pela ministra Damares Alves, que chefia o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos. Diante da importância do assunto, o vereador destacou alguns dados do município, que segundo o alto índice de desenvolvimento em todas as áreas, existem cerca de 60 adolescentes grávidas. Nacionalmente, os dados de 2018 mostram que 66% das gestantes, ou seja, 434.573 eram adolescentes. Na América Latina, para cada 1.000 habitantes, 65 passam pela gravidez na adolescência, sendo 68/1.000 no Brasil e 46/1.000 mundialmente. Samuel ainda destacou que o Rio Grande do Sul é o segundo Estado com maior número de crianças para adoção, ficando atrás somente de São Paulo. Abordou também que essas campanhas têm sido pouco eficientes no combate a gravidez na adolescência. “Precisamos trabalhar na causa e não no efeito. Vemos nossos adolescentes acessando a sexualidade muito cedo, como temos conhecimento de meninas de 10 ou 11 anos grávidas”, disse. 

Melhorias

No uso da tribuna durante o grande expediente o vereador Pedro Sperluck (PSB) defendeu a sua indicação  003/2020, que solicita ao prefeito Lídio Scortegagna a limpeza na Rua Dr. Antônio Tassis Gonzales. Segundo o edil, é uma área verde no Bairro União. Sperluck também aproveitou para pedir a construção de um passeio público na rua transversal, a Marechal Floriano, também no Bairro União.

Fenavindima
Em visita à capital federal na divulgação da maior festa do município, a corte da Fenavindima foi recebida no plenário do Congresso Nacional. Entre as principais falas e discursos estavam as dos senadores Lasiers Martins (PSD) e Paulo Paim (PT), que foram transmitidas pela TV Senado.

Denúncias
Durante o uso da tribuna no grande expediente, a vereadora de oposição Claudete Gaio Conte (PDT), que teve tempo cedido pelo vereador Pedro Sperluck (PSB), informou aos demais colegas que recebeu uma denúncia sobre um terreno no Loteamento Popular, localizado em Nova Roma. Segundo a denúncia, um morador com uma renda considerável, haveria recebido um terreno e  o mesmo estaria construindo uma casa de grande porte com um custo elevado “e que não é proporcional à realidade do loteamento”. No ato, a vereadora apresentou algumas fotos da casa aos presentes no plenário. Segundo constatações, no loteamento existem terrenos cobertos de mato e com esgoto a céu aberto. A vereadora destacou que estes mesmos lotes poderiam ser doados para outras famílias. Segundo dados levantados por Claudete, a Secretaria de Desenvolvimento Social possui mais de 600 cadastros para participar dos programas habitacionais de interesse social. “Então não faz sentido termos terrenos ociosos enquanto pessoas esperam na fila”, ressaltou. No ano passado, a vereadora protocolou o Projeto de Lei 35/2019, que tem por objetivo a divulgação da lista de esperas dos cadastrados para participar nos programas de habitação popular no município e destacou que o mesmo teve parecer favorável na Constituição, Justiça e Redação Final, mas que se encontra parado na Comissão de Educação há cerca de seis meses.

Situação
O vereador de situação Ademir Barp (MDB), respondendo aos argumentos da vereadora Claudete Gaio Conte (PDT), argumentou que a demora no parecer favorável em alguns projetos se deve justamente por uma análise mais detalhada sobre o processo de listagem que vem acontecendo. O vereador Moacir Ascari (MDB) também se pronunciou sobre a fala feita pela vereadora e apontou que todo o processo segue dentro dos tramites legais e que todas as pessoas beneficiadas passam por um exame psicológico, por avaliações junto ao Conselho Social, e que os interessados e selecionados têm um prazo para apresentar os projetos. Ele destacou ainda que existem alguns critérios e algumas prioridades nas seleções, tais como: pessoas que residam a determinado tempo no município, portadores de deficiência, pessoas idosas, entre outros.

Facebook
Na página do Facebook, os Progressistas florenses postaram sobre o projeto ‘Adote uma Escola’. Segundo a publicação, o projeto se encontra parado na Comissão de Educação e Cultura há mais de cinco meses. O programa, apresentado através do Projeto de Lei 031/2019, de autoria do suplente de vereador Jorge de Godoy (Progressistas), tem por objetivo incentivar pessoas jurídicas a serem parceiras do setor público. Segundo o conteúdo da publicação, o programa se encontra parado na Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, comissão presidida pelo vereador Ademir Barp (MDB).