Expediente
Na sessão da Câmara, o vereador líder da oposição, Guga Forlin (MDB), não deixou passar em branco o episódio polêmico da última semana, onde um funcionário da prefeitura utilizou um caminhão caçamba para fazer treinamento para o concurso público
Na fala da tribuna da segunda-feira, dia 27 de junho, o vereador líder da oposição, Guga Forlin (MDB), não deixou passar em branco o episódio polêmico da semana, onde um funcionário da prefeitura utilizou um caminhão caçamba para fazer treinamento para o concurso público. Guga disse que o fato é lamentável e envergonha o município frente à comunidade florense. “Acredito que seja minha obrigação, nossa obrigação, a de vocês, de todos os parlamentares desta Casa, de fiscalizar os atos do Executivo. Não podemos passar despercebidos por um ato destes. Protocolei um pedido de explicações para saber quais medidas serão tomadas para ser justo com todos os outros candidatos e com os outros funcionários. Uma falta de controle e comando por parte de algumas chefias”. Além do episódio, o edil também informou o último pagamento no valor de R$ 400 mil para a Estrada Velha e divulgou uma emenda no valor de R$150 mil, de autoria do deputado estadual Carlos Búrigo (MDB).
Governo
Em resposta ao vereador Guga, o vereador Clodo (Progressistas) destacou que estava sendo uma semana legal, em que a oposição estava se divertindo. “Não quero aqui definir nem A nem B, quem fez a ação irregular certamente será punido. A imprensa ficou sabendo antes da pessoa estar dentro do caminhão. Todos nós sabemos que o prefeito não concedeu, que o secretário e o diretor não concederam a liberação do caminhão para esse funcionário”. Clodo ainda destacou que a pessoa que estava no caminhão não foi favorecida, pois não fez o concurso público com o mesmo caminhão apresentado nas denúncias e ainda reiterou: “Toda empresa pública ou privada tem algumas pessoas que não contribuem, e quem deve ser penalizado é o infrator”. Nas redes sociais, a prefeitura municipal divulgou uma nota oficial informando que já havia aberto um processo administrativo para apurar o episódio e a conduta dos servidores públicos envolvidos.
Palavras
O vereador Clodo Rigo (Progressistas), durante fala na última sessão, ao se referir sobre a manifestação que ocorreu no dia 15 de junho, que solicitava ao Executivo a ampliação do atendimento do horário da farmácia central, acabou trocando as palavras. Ao se referir ao ato, Clodo destacou para a coluna que, ao invés de falar a palavra manifestação, se atrapalhou e acabou falando motim. E, é claro, a oposição não deixou barato. O vereador acabou falando sobre o assunto em virtude de a oposição estar se divertindo com a polêmica do caminhão envolvendo um funcionário da prefeitura. A fala do vereador surtiu reações tanto do vereador de oposição, Guga, quanto da suplente de vereadora, Angela Cardoso, organizadora do ato.
Partido
Na última sexta-feira, dia 24 de junho, foi oficializada a ala jovem do partido Republicanos de Flores da Cunha. Em destaque para a coluna, o presidente do Jovens Republicanos, Kauan Almeida, destacou que “o jovem precisa ter voz na sociedade e precisa ser representado. Aproximar o jovem da política é fundamental para que ele possa construir seu próprio futuro”.
Plano Diretor I
Na última sessão do Legislativo, após a votação das alterações do projeto do Plano Diretor, o vereador Vitório Dalcero, do MDB, destacou que alguns pontos do projeto poderiam ter sido acolhidos através de audiências públicas e, até mesmo, via documentos enviados pela comunidade ao Executivo. O edil abordou a análise feita sobre a resposta do requerimento referente às alteração do zoneamento das quadras situadas ao longo da ERS-122. Dalcero ainda frisou que, “na Zona de Indústria e Comércio e Zona Mista os índices foram muito semelhantes, não precisaria fazer essas alterações agora. Tal alteração poderia ficar para 2023. Estamos falando e reivindicando, pois como representantes do povo, não nos foi dada a oportunidade de melhorar o projeto”.
Plano Diretor II
Em resposta ao vereador Dalcero, o vereador de situação, Clodo Rigo (Progressistas), destacou: “O projeto, como é de conhecimento de todos, ficou 90 dias tramitando nesta Casa, foram feitas todas as audiências, as reuniões necessárias e eu aqui discordo do ponto de vista do vereador Vitório, onde ele disse que não foram acatadas sugestões. Houve a audiência pública no São José, nenhum cidadão requisitou nada, não reclamou de nada, pois o projeto estava ok. O projeto veio para esta Casa e poucas pessoas se manifestaram, mas não fizeram por escrito o pedido para a alteração. Teve vereadores que pediram vistas no projeto, o senhor foi um deles, e hoje estamos aqui deliberando para aprovarmos o projeto”. Clodo destacou que todas as indicações dos vereadores de oposição foram analisadas, mas as revisões das mesmas serão feitas no próximo ano.