Após o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) anunciar a sua pré-candidatura ao Piratini, boa parte da classe política do estado se vira para ver qual será o destino do MDB

Após o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) anunciar a sua pré-candidatura ao Piratini, boa parte da classe política do estado se vira para ver qual será o destino do MDB. Com pré-candidato já apresentado à sociedade, porém com baixo percentual nas pesquisas, o candidato emedebista Gabriel Souza segue sendo um dos preferidos de Leite para compor a chapa como vice. A questão é se um partido, com a força que o MDB tem no estado, abrirá mão da chapa única e seguirá como vice. Leite até comentou em coletiva de imprensa que é a primeira vez em que o PSDB nacional abre mão da candidatura nacional para apoiar a pré-candidata do MDB, Simone Tebet.

Emenda

Nos últimos dias, o deputado federal Carlos Gomes, do Republicanos, esteve visitando o município e foi recebido pelo prefeito, César Ulian (Progressistas), e pelo vice-prefeito, Marcio Rech (Republicanos). A secretária de Planejamento, Rosiane Pradella, apresentou ao parlamentar o projeto de revitalização da obra da Avenida 25 de Julho. Para esta obra, o deputado confirmou a destinação de R$ 300 mil onde, na ocasião, também divulgou recurso no valor de R$ 200 mil para o Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi. 

Pesquisa

Um leitor questionou minha opinião sobre as pesquisas eleitorais: se eu acreditava na veracidade das mesmas. Claro que minha resposta foi que sim, afinal sempre estou atento ao trabalho dos ‘estatísticos’, que são os responsáveis técnicos pela coleta dos dados para institutos, empresas de consultoria, setor privado ou órgãos públicos. Mas isso não significa que alguma delas não possa errar, como qualquer obra humana. Questionei meu leitor qual o motivo de sua curiosidade. O mesmo disse não acreditar que o candidato dele não estava em primeiro. Aliás, quem está na frente dificilmente diz que a pesquisa está errada, não é mesmo? Quando se está liderando é notório vermos candidatos divulgarem pesquisas que apresentam suas posições de forma positiva. Agora, deixando de lado teorias conspiratórias, vocês realmente acreditam que institutos e profissionais renomados colocariam sua credibilidade e seu trabalho em jogo para apresentar a população números irreais apenas para agradar um candidato em uma única eleição? 

Economia

Dizem os estudiosos da política que o melhor indicador para medir o sucesso de um governo é através do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). É este estudo que aponta como está a educação, saúde, renda e demais fatores de um país, e o que difere as nações mais poderosas das menos desenvolvidas. Mas sempre no centro do poder está a economia. Quando a renda está estabilizada, mas o preço dos produtos tem aumento semanal, pesa no bolso, e quando a população não está bem no quesito econômico, sabemos que isso interfere na eleição. Em ano eleitoral, o assunto ‘inflação’ está na mesa dos brasileiros, seja pelo preço da carne, combustíveis, luz e demais itens que encarecem o dia a dia. Uma das tentativas do Planalto para reverter este cenário é a de que sejam zeradas as alíquotas do diesel e gás de cozinha, porém, o assunto vem tirando o sono de prefeitos e governadores. Com a redução do ICMS sobre combustíveis e outros itens, os estados perdem bilhões no orçamento. Aí o assunto não é nem para político, mas para um matemático: de onde serão compensados estes montantes sendo que alguns estados sequer conseguem arcar com suas despesas mensais? O governo federal propôs compensar as perdas estaduais com recursos da União, o que tudo indica que o assunto deverá ser intermediado pelo Tribunal de Contas da União, afinal, perda de receita impacta diretamente na prestação de serviço à população. É preciso planejamento e muita cautela, principalmente dos Legislativos estaduais e do Congresso em ano de eleição, para que uma aventura não se torne uma bola de neve orçamentária. 

Preços

Durante a semana foram diversos os memes do ministro Paulo Guedes, em virtude do pedido de congelamento de preços do setor alimentício. Não pegou bem para o ministro defensor do liberalismo. Na história da política, o congelamento de preços aconteceu em 1986 na implantação do Plano Cruzado no governo Sarney, onde até mesmo a população era a fiscalizadora, ganhando o apelido de Fiscais do Sarney. Como diria a música do Cazuza: “Eu vejo o futuro repetir o passado”.