Foi denominada de Estrada São Martinho a via pública localizada entre as comunidades de São João Bosco e São Martinho

Foi denominada de Estrada São Martinho a via pública localizada entre as comunidades de São João Bosco e São Martinho. A nomeação da rua é de autoria do vereador Luizzão de Oliveira (Republicanos). E por falar em Martinho, escutei de alguns moradores e leitores elogios para a atual administração em virtude da pavimentação na estrada da comunidade, algo que por anos era esperado e, somente nesta administração, está sendo realizado. 

Agricultura

O vereador Guga Forlin (MDB) destacou a intenção de direcionar ao presidente da Assembleia Legislativa Gaúcha, Vimar Zanchin, o pedido para que ele traga aos municípios os responsáveis por debater o preço da uva: “Estamos iniciando uma mobilização com todos os setores envolvidos na cadeia da uva e do vinho. Em paralelo, planejo trazer uma audiência pública da Frente Parlamentar Estadual da Fruticultura e Vitivinicultura. Inclusive, estamos encaminhando esta solicitação formalmente nesta semana para a Assembleia Legislativa”, afirmou Forlin.

Pedágio

O vereador Ademir Barp (MDB), no uso da tribuna, protocolou pedido para criação da Comissão Especial para discussão e fiscalização da implantação das novas praças de pedágios do polo de concessões de rodovias da Serra Gaúcha. Por iniciativa do edil foi instalada, no Legislativo florense, uma frente parlamentar para acompanhar e sugerir, durante o modelo de implantação da nova concessão das rodovias da serra gaúcha, o chamado Bloco 3.

Oposição

Por dois meses a Câmara de Vereadores teve um clima um pouco diferente com a entrada do vereador Valdir Franceschet, o Feio, do MDB. Para alguns foi uma inesperada mudança em um mar que estava calmo. Em seu último discurso na tribuna, realizado na terça-feira, dia 2, Feio novamente abordou o assunto do pedágio. Em palavras dirigidas para os vereadores de situação o legislador destacou:     “Eu espero que esta casa também tome uma posição sobre a nova localização do pedágio. Esperamos que esta, que é a casa do povo, tenha um pouco de respeito, não apenas com as comunidades onde vai ser instalado o pedágio, mas com os munícipes, respeito com os agricultores”. 
O edil diz ter recebido mais de 150 mensagens da população por ter levantado o assunto, sendo pessoas tanto da cidade quanto do interior.

Situação

Na mesma terça-feira, dia 2, após as declarações de Feio (MDB), os vereadores de situação rebateram as falas em defesa do governo municipal. No uso da palavra na tribuna, Luizzão (Republicanos) questionou o edil diante dos presentes na sessão: “Gostaria de saber se em dois meses ele (Feio) proporcionou uma conversa com os moradores da comunidade do Carmo com o prefeito. A gente tem que levantar o problema, conversar com os moradores e depois fazer o contato com o prefeito, esse é o caminho correto. Agora eu chegar aqui, falar e falar e daqui a pouco não fazer uma força um pouco maior, fica complicado”.
Outra fala direcionada ao vereador Feio foi da líder de governo Silvana De Carli (Progressistas): “Vereador, não vou sentir saudades suas, pois este tipo de política de ataques não agrada, de levantar discussões sem propostas”. Como líder de governo, a vereadora destacou que o assunto do pedágio sempre foi tratado com respeito, inclusive quando o vereador do MDB, Ademir Barp, criou a comissão dos pedágios, juntamente com audiências públicas. Lembrou que nestes 20 anos a comunidade do Carmo foi bastante prejudicada, inclusive no turismo, e que agora vem colhendo frutos. “Seu partido tem muita desta culpa, vereador Feio, na época foram eles que instalaram o pedágio. Agora, novamente, seu vice-governador assinou o contrato para o pedágio ser transferido, já que não vai ser removido”, complementou. 

Imprensa

Em sua despedida, Feio também levantou a questão de a Diretoria de Comunicação da prefeitura municipal ser ocupada por uma bióloga. A nomeação virou assunto entre profissionais da área da comunicação e entre membros da Associação Rio Grandense de Imprensa. Algumas pessoas com formação na área do Jornalismo até receberam o convite, porém em virtude de ser setor público, muitas vezes existem incertezas sobre o futuro do trabalho. Na recente reforma administrativa o cargo em questão não exige uma obrigatoriedade em ser jornalista.