Rouglan Uliana

Rouglan Uliana

Ensaio Político

"É estudante de Bacharel em Ciência Política pela Uninter e membro do Students For Liberty Brasil. Trabalha como produtor de eventos e comerciante. É engajado na causa política".

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Cerimonial

Desde o resultado oficial das eleições do segundo turno, são grandes os rumores de que o atual presidente não esteja presente na cerimônia de posse

Desde o resultado oficial das eleições do segundo turno, são grandes os rumores de que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), não esteja presente na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De todo o evento organizado para a posse de um presidente eleito, a parte mais esperada é o momento de passar a faixa presidencial. Caso o presidente Bolsonaro, que foi derrotado na eleição, não compareça à cerimônia de posse, não será a primeira vez que o fato ocorrerá. O último episódio foi em 1985, quando o último presidente militar, João Batista Figueiredo, deixou o poder. Na época, a eleição direta para presidente elegeu Tancredo Neves, que veio a falecer na véspera da posse. Em seu lugar, quem assumiu a presidência foi José Sarney. 
E por falar em vice-presidente em posse presidencial, o senador eleito e atual vice-presidente do Brasil, General Mourão, em entrevista para o jornal Valor Econômico, disse que não irá entregar a faixa presidencial para Lula, em caso de ausência de Bolsonaro, e reiterou: “Eu não sou o presidente, eu não posso botar aquela faixa, tirar e entregar. Então se é para dobrar, bonitinho, e entregar para o Lula qualquer um pode ir ali e entregar”. Já houve um episódio em que o então deposto presidente, Washington Luís, deixou a faixa presidencial para um antigo funcionário do Palácio do Catete que, um tempo depois, foi entregue para Getúlio Vargas. 

Transição

Escutei de mais um leitor comentários sobre o surgimento do ex-governador Germano Rigotto (MDB) na cena política atual, mais precisamente por ele integrar a equipe de transição do governo Lula. Rigotto foi uma indicação da executiva nacional do MDB, principalmente do presidente nacional da sigla, o deputado federal Baleia Rossi. Nas coletivas de imprensa, Rigotto defendeu para que aconteça ainda no primeiro ano uma reforma tributária, a qual deverá garantir um sistema tributário mais justo e justificou que o Brasil passa, há muito tempo, por um processo de desindustrialização. 

Agricultura

No uso do grande expediente, o vereador Pedro Kovaleski (MDB) destacou a inauguração de duas agroindústrias familiares no município. Contando um pouco da história das agroindústrias no país, o vereador lembrou de uma crise de alimentos que aconteceu nos anos 1950, porém a preocupação do governo vinha de meados dos anos 1920. Segundo o vereador, nos anos 1950 ocorreu a Revolução Verde, onde pequenos agricultores desenvolviam suas terras. O edil ainda citou as transformações ocorridas no setor do agronegócio nos últimos anos, onde segundo dados do último Censo existem mais de 5,1 milhões de propriedades rurais familiares, envolvendo diretamente cerca de 25 milhões de pessoas, correspondente a 33% do PIB.

Paralizações

As manifestações em função do resultado das eleições e as paralizações dos caminhoneiros deram o que falar, e polêmicas não faltaram. Nesta semana, a imprensa gaúcha obteve um documento de 91 páginas, elaborado pela Brigada Militar, identificando os líderes das manifestações e possíveis financiadores dos movimentos em diversos locais do estado. Os nomes dos que estariam envolvidos foram encaminhados ao STF. 

Homenagem

Na última quarta-feira, dia 16, a Câmara de Vereadores concedeu uma Moção de Congratulações, a qual homenageou a Associação de Artesãos de Flores da Cunha pelos 25 anos de fundação da loja de artesanato. A Moção foi entregue à presidente da entidade, Realda Guaresi Mascarello, e foi extensiva aos demais membros da associação. A homenagem é de autoria da vereadora Silvana De Carli (Progressistas).

Gabinete

Nesta semana, estive recebendo para um café o ex-chefe de gabinete do deputado estadual Gimar Sossella, do PDT, Artur Souto. Representando o parlamentar, ele agradeceu os votos feitos no município. No bate-papo da política, Artur destacou que algumas parcerias podem ser fortalecidas no município e, principalmente, com o PDT, em função da proximidade com pessoas chaves no município.

Termômetro

A vereadora Silvana De Carli (Progressistas) resolveu fazer uma enquete junto aos seus eleitores e com o público geral, nas redes sociais. O objetivo foi de aproximação com o eleitorado e, principalmente, para que a edil possa receber uma avaliação do seu mandato. A enquete teve início ainda no mês de outubro e o material que foi enviado para o público da vereadora obteve mais de 250 visualizações e cerca de 60 respostas, representando uma média de resposta de 25% por parte do público.