Clodo Rigo (Progressistas) contou que foi questionado, inclusive por amigos, sobre qual o motivo do não funcionamento do Procon em nosso município

Um assunto polêmico e sem resolução novamente veio à tona nos microfones do Legislativo, pelas falas do vereador de situação Clodo Rigo (Progressistas). O edil contou que foi questionado, inclusive por amigos, sobre qual o motivo do não funcionamento do Procon em nosso município e frisou que se determinou a buscar a real informação. No telão, Clodo exibiu alguns documentos datados conforme informações do Portal da Transparência, a partir dos quais afirmou que o prédio onde hoje estaria funcionando o Procon estaria de forma irregular, e que, ainda em 2017, foi feito um termo de sessão de uso pelo período de cinco anos, a partir do qual ficou estabelecido que o uso seria exclusivo do Conselho Tutelar, proibindo outras atividades. Em 2018, um mesmo termo foi assinado, porém com vigência de cerca de 20 anos. O edil mostrou, ainda, um contrato de 2020 no valor de R$ 198 mil, referente a construção do Procon, tendo mais três termos aditivos no ano de 2020. Ainda no uso da Tribuna Clodo destacou: “Nós temos uma obra que foi executada pela administração anterior em cima de um prédio público do Estado sem a devida autorização. Fique sabendo que o município recebeu uma autuação do Tribunal de Contas do Estado, notificando o município para prestar irregularidades”. O vereador também destacou que a atual gestão municipal está em tratativas e em contatos com Porto Alegre para que seja realizada a liberação da obra, tendo em vista o valor de dinheiro público investido. 

Vitivinicultura

Nos últimos dias, dois encontros foram realizados no município e a bandeira foi o setor vitivinícola. O primeiro contou com a presença de diversas entidades e representantes do setor, entre elas Uvibra, Agavi, Cooperativa Nova Aliança e empresários do segmento. Além do deputado federal Afonso Hamm (Progressistas), que esteve no encontro, outro deputado Progressista, que foi um dos organizadores, através de seu assessor Valério Marcon, foi o deputado estadual Marcus Vinícius, na ocasião ele destacou para a coluna: “O setor é fundamental para o desenvolvimento e o crescimento do Rio Grande do Sul. Um caminho que é pavimentado com o suor do produtor e da labuta da indústria. Acompanho, com entusiasmo e trabalho, os produtores de uva e vinho e estamos juntos para fazer o setor deslanchar e fazer essa região tão próspera crescer”. O tema também foi debatido no Parlamento Regional da Serra Gaúcha.

Parlamento

Importante evento com debate entre lideranças e, principalmente, vereadores de outros municípios, na semana passada foi a vez da Câmara de Flores da Cunha sediar um encontro cujo tema foi a Tributação do Vinho. A pauta foi norteada pelo deputado estadual Guilherme Pasin (Progressistas) que, na ocasião, destacou os desafios a serem tomados para mudar a classificação do vinho como destilado, enfatizando a excessiva carga tributária: “De forma muito objetiva, em nome dessa frente parlamentar com o objetivo não apenas de levar as pautas a um ponto de convergência junto ao executivo estadual, mas principalmente para unir os parlamentares eleitos, que são da nossa região, ou que de outras regiões vieram buscar votos do nosso povo serrano. É recorrente parlamentares de outras regiões virem buscar votos aqui na nossa região e quando eleitos não tem a unidade do que defender”. 
Pasin ainda destacou que através de entidades setoriais foi possível uma grande união de lideranças, independente de siglas partidárias: “Clamo por união, muitas vezes nossa região deixou de avançar por falta de união ou por excesso de vaidade. Se o projeto é de um a gente não apoia, mesmo que seja de necessidade de todos, se o projeto é de determinado partido ele não é bom, pois deveria ser do meu”, frisou. 
O evento contou com a presença de vereadores e representantes de diversos municípios da Serra Gaúcha, além de entidades do setor da uva e do vinho. 

Sindicato

Os impasses entre o Sindicato dos Servidores e o Executivo Municipal continuam. Nesta semana, com exclusividade, este colunista do Jornal O Florense recebeu uma nota encaminhada pela presidência do Sindicados dos Servidores Municipais de Flores da Cunha, através de sua vice-presidente, a professora Daiane Dala Zen, que destacou os próximos passos que poderão ser tomados através dos servidores, a respeito das negociações do Sindicato com o Executivo Municipal. Em nota, o Sindicato destacou que junto aos seus associados foi disponibilizada uma pesquisa de opinião sobre o caminho a ser seguido nas negociações: 1º Aguardar até dia 31/12 para a resposta de um possível aumento, sabendo que em 2024 não é possível, pois é ano eleitoral. O Sindicato frisou que nessa primeira possibilidade, em caso de negativa, haverá mobilizações recorrentes em 2024. 2º Convocar nova Assembleia Geral para a votação da possibilidade do Estado de Greve. O resultado da maioria dos votos dos servidores que participarem será divulgado em 10 dias úteis. Ainda em destaque para a coluna, foi informado que está sendo realizado um abaixo-assinado em função das reivindicações.