Trevo da vergonha “o interminável”
Ano novo, governo novo...
Ano novo, governo novo, se renovam as esperanças e aparecem as antigas frustrações. Em audiência com o novo diretor do Daer, lideranças de Caxias do Sul foram informadas que, em relação ao trevo na saída para Flores da Cunha, não existe sequer o contrato assinado para a elaboração da obra. E o que foi feito dos pedidos de urgência dos deputados? Onde estão os estudos técnicos que foram elaborados? Qual o destino das solicitações encaminhadas pelos representantes da região? Mistério. Qual o resultado das audiências de reivindicação? Zero. Onde está o secretário que prometeu urgência para a obra? Que fim levou o representante do governo que prometeu asfaltar a antiga estrada de Flores da Cunha a Caxias do Sul? Provavelmente está de volta à construtora, dona do pedágio, e que o colocou no governo apenas para defender os seus interesses, o que fez com absoluta dedicação. Basta ver a dívida bilionária com as concessionárias que foi reconhecida pela governadora do estado.Informações
Estranho. O desempenho financeiro dos pólos concedidos deveria ser de conhecimento público. Não é o que acontece, a última informação disponível no site do Daer é de 2007. Mas no mesmo local, é possível encontrar o relatório de 2009, onde o governo reconhece a dívida bilionária com as empresas exploradoras do pedágio por conta do desequilíbrio econômico-financeiro (?). No mesmo documento consta que somente 10% dos investimentos previstos foram realizados. O que demonstra que o tratamento dado pelo governo anterior às concessionárias foi de ampla condescendência. Assim como explica o descaso em melhorar o trânsito nas rodovias.
Omissão
Não se tem notícias se alguma liderança do município participou do encontro, mas espera-se que os nobres vereadores e demais lideranças comecem a reivindicar junto aos governos estaduais e federais melhorias na infraestrutura do município. Começando pelo “trevo da vergonha” e continuando pela nossa estrada que uma vez servia apenas de ligação de Flores e Antonio Prado com Caxias do Sul, mas agora se tornou rota de saída do estado, sem as devidas ampliações para suportar o aumento do tráfego pesado. Os efeitos poderão ser pequenos, mas com certeza, serão maiores do que a omissão atual.
Região
Esperamos que, além da movimentação das lideranças, a troca de direção altere o clima de má vontade que até então o Daer demonstrou com nossa região. A estrada que liga Flores a Nova Pádua ilustra este fato. Ficou praticamente abandonada por anos. Nem a manutenção básica, como roçadas, é feita. Os usuários foram abandonados à insegurança resultante da falta de sinalização e dos buracos. Mas, como prêmio de consolação, ganhamos o busto do general Flores da Cunha. É de se esperar que agora, em vez da proteção do general, possamos contar com a eficiência da autarquia.