Roque Alberto Zin

Roque Alberto Zin

Opinião e Análise

Natural de Flores da Cunha, Roque Zin possui uma empresa de consultoria financeira em Caxias do Sul - a Majorem Engenharia Financeira. No meio acadêmico, Zin se destaca como bacharel em administração e é doutorando em finanças e professor da Universidade de Caxias do Sul desde 2001.

Na década de 80, Roque Zin foi tesoureiro da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e mais recentemente, – em 2004 – exerceu a mesma função no Hospital Nossa Sra. de Fátima.

Zin escreve colunas para O Florense desde fevereiro de 2002.

Contatos

Seria censura XXXXXX?

Escrever uma coluna semanal é uma XXXXXX às vezes XXXXXX, principalmente quando tecemos críticas e alguns se sentem XXXXXX e tentam XXXXXX o que se escreve.

Seria censura XXXXXX?
Escrever uma coluna semanal é uma XXXXXX às vezes XXXXXX, principalmente quando tecemos críticas e alguns se sentem XXXXXX e tentam XXXXXX o que se escreve. Outros que podem ser denominados de XXXXXX usam do fugaz e temporário poder para fazer XXXXXX. Não sabem os XXXXXX, que esse poder é passageiro e a história os XXXXXX. Os homens não são superiores às instituições. Não estranhem os leitores as tarjas pretas XXXXXX. É somente uma demonstração de como saiu a ata da sessão do dia 8 de setembro da Câmara de Vereadores de Flores da Cunha. Só que em vez de cobrir as manifestações foi colocada a expressão “Conteúdo vetado em razão da Lei nº 9.504/97 – lei Eleitoral”, o que deixa incompreensível algumas declarações. Eu acho que ficaria mais bonita com tarjas pretas , porém, o programa de qualidade da Casa deve ter achado que ficaria melhor a justificativa. A ata ‘censurada’ está gerando debates e apostas na população.

Só agora?

Segundo os frequentadores, nas sessões anteriores ocorreram várias manifestações que, ao menos aparentemente, eram pura propaganda eleitoral, com pedido de apoio dando o nome do candidato, relação de verbas enviadas, projetos que elaborou, etc. E agora? Isso também era proibido ou não? Essas manifestações serão retiradas das atas ou servirão de prova para o crime eleitoral? Será aberto processo administrativo contra aqueles que infringiram a lei? Afinal, o que poderá acontecer? As apostas por enquanto estão se resumindo a essas alternativas: a) Será aberto processo administrativo; b) Nada acontecerá porque eles ‘não sabiam’; c) Vão por a culpa num assessor; ou d) É uma estratégia de marketing.

Trânsito
Quando se faz alguma crítica é comum o questionamento sobre a solução. Cada um no seu quadrado. O papel de pensar soluções para a cidade é dos gestores, é para isso que temos legisladores, diretores, secretários e mais uma penca de funcionários. Em todo caso, faço um pequeno comentário sobre o trânsito do município. Estudos mostram que o sistema de transportes começa a ficar saturado quando atinge 300 veículos por mil habitantes. Segundo o Perfil Socioeconômico de 2013, nosso município tem o dobro disso. Não por acaso o tema mobilidade urbana foi o tema do Perfil. Mas parece que poucos entenderam a razão. Então, o que fazer? Desestimular o uso do automóvel priorizando o transporte urbano e prestigiando o pedestre. Como? Planejando. Grandes cidades do mundo tentaram resolver o problema com soluções mirabolantes como estacionamentos subterrâneos. Descobriram que a melhor solução é simplesmente priorizar o pedestre. Proibiram estacionamentos pagos, inclusive em imóveis particulares e só permitem veículos de serviços em certos espaços urbanos. Deram conforto para as pessoas andarem pelas ruas, o que melhorou o comércio. Algumas cidades só autorizam a construção de residências ‘livres de carro’, onde os moradores assinam compromissos de não possuir automóveis. Existem outros exemplos, mas para isso é preciso pensar. E pensar dói. Estamos na fase de sinaleiras e sentido único. Um dia iremos planejar.