A partir deste mês, algumas rodovias do Estado começam a ser operadas pela iniciativa privada

A partir deste mês, algumas rodovias do Estado começam a ser operadas pela iniciativa privada. Escrevo no primeiro dia de funcionamento dos ‘novos’ pedágios e algumas pessoas começaram a perceber o que foi feito. O valor da tarifa da praça de Flores da Cunha para automóveis de passeio passou de R$ 6,30 para R$ 8,30, um singelo aumento de 31,8%. E na praça de Portão o valor passou de R$ 6,50 para R$ 11,90, um ‘pequeno’ aumento de 83%. Esses valores explicam porque uma empresa estatal, como a que administrava os pedágios até este ano, não conseguia fazer mais investimentos, apenas pequenos ‘remendos’, porque o valor cobrado era muito baixo, o que tirava a capacidade de investimentos. Agora, com reajustes de 83%, a iniciativa privada demonstrará ser ‘competente’. E isso é só o início, quando novos pedágios serão instalados veremos seu verdadeiro custo. 

Fluxo cambial

Passadas as eleições e os ‘grandes feitos’ usados para mostrar que tudo ia bem, começam a aparecer fatos que mostram que o cenário não era tão bonito quanto nos descreviam. Um exemplo disso vem do Banco Central, que admitiu um ‘pequeno erro’ em seus registros. Com isso, o fluxo cambial positivo, que mostrava a confiança dos investidores no nosso país, após uma revisão, se revelou que não foi bem assim, o que era mostrado como positivo, na verdade, foi negativo. Um ‘pequeno’ erro de contabilização valor de 12,8 bilhões de dólares e o fluxo positivo de 9,5 bilhões passou para uma saída de recursos de 3,2 bilhões. Pois foi isso que aconteceu com o registro de importações no ano de 2022, onde os dados oficiais apresentavam o valor de 238,1 bilhões e na realidade eram de 251,8 bilhões de dólares. A justificativa é de que houve um erro na contabilização do valor das importações. Foi registrado um valor menor? Algo não foi registrado? Como os controles fecharam no final do período? São questões ainda não respondidas. O que se sabe é que os técnicos admitiram erros desde 2021. No mercado financeiro já surgiu uma piada: seria o mesmo contador das Lojas Americanas?

Tia

Minha tia Laurinda ligou para informar que depois da excursão a Brasília estava novamente em casa. Não gostou muito do passeio. Achou as acomodações, onde ficou por alguns dias, muito precárias, tinha expectativa de um hotel com o mínimo de conforto. Ao invés disso, ficou uns dias em uma barraca e depois de um passeio teve que ficar em uma pensão cheia de gente, alguns dormindo no chão e um banheiro comum a todos. Não sabe direito o que aconteceu, mas se perdeu do grupo e não achou o ônibus para voltar. Disse que vai procurar ser ressarcida junto às amigas que a convidaram. Prometeram que era somente R$ 100 para ida e volta, mas teve que tomar um ônibus de linha e pagou R$ 400 só pela volta. E tem mais: “Me colocaram um adereço no tornozelo, que é feio, atrapalha e tem uma luz que fica piscando. Não gostei”.