O comunismo acabou faz tempo. Só seremos subservientes aos russos. 

Os russos estão chegando?
Segundo Janaína Paschoal, autora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, os russos estão próximos de invadir o Brasil. A minha dúvida é se isso seria ruim ou bom. Senão vejamos: juntando as reservas de petróleo dos dois países provavelmente seríamos a nova potência mundial e poderíamos influenciar na cotação. Contando que essa invasão ocorra logo, caso contrário, as reservas serão todas vendidas a preço de banana como já fizeram com a reserva de Carcará e estão tentando fazer com outras áreas do pré-sal. A Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo) considerou o negócio desastroso, uma vez que o preço do barril de petróleo pode variar ao equivalente um refrigerante até o valor máximo de uma cerveja. Em reais o valor pode ficar entre R$ 3,50 a R$ 10, dependendo do volume a ser extraído. Um negócio da China, ou seria melhor um negócio da Rússia? Os estudos mostram um prejuízo estimado entre R$ 10 bilhões e R$ 22 bilhões, é tanto que não cabe numa Lava Jato. Tudo feito de forma aparentemente legal, sem alarde, sem protesto.  Especialistas qualificam o ato de lesa-pátria. Mas quem está preocupado com isso? É tão irrelevante que não virou manchete no telejornal. Outro ponto importante seria a vodka. Já pensou os russos com sua tecnologia e nós com os alambiques e a produção de cana. Seríamos os maiores exportadores de vodka do mundo. Isso tudo se a informação da advogada for verdadeira. Deve estar tirando o sono dos caçadores de comunistas. Calma, fascista assustado! O comunismo acabou faz tempo. Só seremos subservientes aos russos. 

Contraponto
Se, por um lado o comunismo morreu, com exceção da China e da Coréia do Norte, por outro lado o fascismo mostra que está cada vez mais vivo. Além dos mobilizadores das redes antissociais, um juiz mostrou a verdadeira face ao autorizar o uso de tortura contra estudantes. Para desocupar escolas a polícia pode fazer uso da força, disse o magistrado. As viúvas dos militares devem estar eufóricas enquanto contemplam um pôster do Costa e Silva.

Exemplos
No interior de São Paulo um escritor quis doar um terreno para o Estado fazer uma universidade que ministrasse gratuitamente cursos de ciências agrícolas. O Estado recusou. Depois de três anos de espera apelou para as autoridades federais. Com um aviso, se a burocracia demorasse mais de três meses ele desistiria da doação e venderia a fazenda. Com a interferência do presidente da República, a fazenda de Raduan Nassar passou a fazer parte da Universidade Federal de São Carlos (UFSCA). Um belo dia o doador recebeu a conta da doação. Segundo a lei, ele deveria pagar R$ 450 mil de imposto de transmissão. E o que fez o doador? Simplesmente pagou. Poderia pedir isenção, mas não o fez. Pagou para dar o exemplo. Quem dera todos empresários se comportassem assim e pagassem os impostos devidos. Raduan Nassar, um exemplo de cidadão. Doou uma fazenda de 640 hectares e pagou o imposto de transmissão. Hoje existem cinco cursos que abrigam 500 alunos. Qual o medo de Raduan? Que as novas medidas transformem sua doação numa sucata em vez de uma instituição de ensino exemplar.