Roque Alberto Zin

Roque Alberto Zin

Opinião e Análise

Natural de Flores da Cunha, Roque Zin possui uma empresa de consultoria financeira em Caxias do Sul - a Majorem Engenharia Financeira. No meio acadêmico, Zin se destaca como bacharel em administração e é doutorando em finanças e professor da Universidade de Caxias do Sul desde 2001.

Na década de 80, Roque Zin foi tesoureiro da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e mais recentemente, – em 2004 – exerceu a mesma função no Hospital Nossa Sra. de Fátima.

Zin escreve colunas para O Florense desde fevereiro de 2002.

Contatos

Orçamento

Orçamento Para quem costuma usar a expressão ‘só no Brasil’ quando quer relatar coisas ruins, a confusão com o orçamento americano é uma boa hora de repensar alguns pré-conceitos. O atrito mostra que os políticos radicais se comportam de maneira semelhante em todas as partes do mundo. O governo da maior economia do planeta está paralisado pela falta de votação na Câmara dos Deputados dominada pela oposição ao presidente. Economistas projetam que se o impasse não for resolvido de forma satisfatória e num prazo curto poderá levar a economia americana para uma crise tão profunda quanto a de 2008. Nem precisa dizer que o resto do mundo irá sofrer junto. Será que alguém vai dizer que isso é ‘coisa de americano’? Solidariedade Tenho sido um crítico dos gestores públicos sem olhar o partido ou preferências pessoais. Busco sempre criticar a atuação e a responsabilidade do cargo, nunca a pessoa. Por isso, neste momento tenho que me solidarizar pelo ato inexplicável que aconteceu nesta semana. Os agredidos não foram as pessoas, foram os cargos. O prefeito e vice representam todos os munícipes. Tenhamos votados neles ou não, gostemos ou não, eles são os representantes do município e merecem nosso respeito. Quando ocorrem atos como esse, todos os cidadãos são ofendidos e ameaçados, não importa o partido ou outras preferências. Minha solidariedade a eles.

Orçamento
Para quem costuma usar a expressão ‘só no Brasil’ quando quer relatar coisas ruins, a confusão com o orçamento americano é uma boa hora de repensar alguns pré-conceitos. O atrito mostra que os políticos radicais se comportam de maneira semelhante em todas as partes do mundo. O governo da maior economia do planeta está paralisado pela falta de votação na Câmara dos Deputados dominada pela oposição ao presidente. Economistas projetam que se o impasse não for resolvido de forma satisfatória e num prazo curto poderá levar a economia americana para uma crise tão profunda quanto a de 2008. Nem precisa dizer que o resto do mundo irá sofrer junto. Será que alguém vai dizer que isso é ‘coisa de americano’?

Solidariedade
Tenho sido um crítico dos gestores públicos sem olhar o partido ou preferências pessoais. Busco sempre criticar a atuação e a responsabilidade do cargo, nunca a pessoa. Por isso, neste momento tenho que me solidarizar pelo ato inexplicável que aconteceu nesta semana. Os agredidos não foram as pessoas, foram os cargos. O prefeito e vice representam todos os munícipes. Tenhamos votados neles ou não, gostemos ou não, eles são os representantes do município e merecem nosso respeito. Quando ocorrem atos como esse, todos os cidadãos são ofendidos e ameaçados, não importa o partido ou outras preferências. Minha solidariedade a eles.

Impunidade
O ocorrido é um exemplo de como um erro que se arrasta por várias administrações é tido por alguns como um ‘direito adquirido’ somado com a falsa crença de que funcionário público não pode ser demitido. Surpreendeu-me a naturalidade com que os vigilantes exigiam a manutenção do horário noturno para poderem trabalhar em outras atividades. Como se isso fosse um problema público e tivesse que ser administrado pelas autoridades. De acordo com o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a estabilidade não é garantia de impunidade. Conforme a Controladoria Geral da União (CGU), desde 2003 foram demitidos do serviço público federal 3.927 pessoas pelos motivos mais diversos, que vão desde improbidade administrativa até faltas injustificadas.

Confuso
Eu me atrapalho facilmente com algumas coisas. Ainda tento entender como funciona o descaroçador de azeitonas. Alguns conseguem tirar o caroço e rechear. É impressionante! Mas com calendário eu me entendo muito bem. Quer dizer, às vezes marco um compromisso na data errada, mas isso é distração. Sei como funciona: certo número de dias forma um mês, o conjunto de 12 meses forma um ano e no quarto ano tem um dia a mais. Por isso fiquei confuso com o anúncio de um evento no dia 20 de outubro em comemoração ao primeiro ano de uma rádio e 90 anos do município. Mas não era no mês de maio? Pronto. Já me confundiram novamente. Fui verificar. Está no site da prefeitura: 17 de maio de 1924, data de criação do município. Revirei o calendário, fiz algumas contas, criei uma equação, fiz uma derivada depois uma integral. Perdi noites de sono e nada. Ainda estou tentando entender como as comemorações dos 90 anos que serão completados em maio do próximo ano iniciam em outubro. Se alguém souber, por favor, preciso de ajuda.