Roque Alberto Zin

Roque Alberto Zin

Opinião e Análise

Natural de Flores da Cunha, Roque Zin possui uma empresa de consultoria financeira em Caxias do Sul - a Majorem Engenharia Financeira. No meio acadêmico, Zin se destaca como bacharel em administração e é doutorando em finanças e professor da Universidade de Caxias do Sul desde 2001.

Na década de 80, Roque Zin foi tesoureiro da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e mais recentemente, – em 2004 – exerceu a mesma função no Hospital Nossa Sra. de Fátima.

Zin escreve colunas para O Florense desde fevereiro de 2002.

Contatos

Leitores

Como sabem meus 17 leitores (poucos, porém, selecionados), tenho alguns informantes a quem denomino de ‘passarinhos’, mas também tenho alguns críticos que ajudam com comentários que me fazem repensar alguns assuntos que comento.

Leitores
Como sabem meus 17 leitores (poucos, porém, selecionados), tenho alguns informantes a quem denomino de ‘passarinhos’, mas também tenho alguns críticos que ajudam com comentários que me fazem repensar alguns assuntos que comento. Poucos sabem, mas tem uma terceira categoria que não entende o que escrevo, mas se acha no direito de criticar e tenta pautar os assuntos. São os ‘analfabetos funcionais’, que eu denomino de ‘Cérebros de passarinho’, são os que buscam no esgoto digital todas as informações e não sabem analisar ou interpretar. Se estiver na internet é verdade, só precisam compartilhar. Não diferenciam passado de presente, confundem sarcasmo com verdade, não visualizam onde termina a realidade e começa a fantasia. Cada um deles tem uma característica que os identifica: um denominei de ‘Talibã do Face’, outro é o ‘Caçador de Comunista Aposentado’, outra é a ‘Perua Socialista’. Todos com seus vieses distorcidos, mas com direito de dizer qualquer coisa e de qualquer forma.
Fraterna
Exemplo disso: passadas as eleições, escrevi sobre um boato que os mal informados denominam de ‘projeto secreto’ que estaria sendo implantado e cujo objetivo seria confiscar e reter a poupança acima de determinado valor, o tal projeto que só os bem informados conheciam é denominado de ‘poupança fraterna’. Foi o suficiente para o ‘Talibã do Face’ me enviar o projeto com comentários nada elogiosos. Mais recentemente, o ‘Caçador de Comunista’ me enviou uma ‘reporcagem’ (reportagem feita mal e porcamente) sobre o mesmo assunto, dizendo que o assunto está ‘bombando’ nas redes sociais. Explico: um projeto desses foi apresentado em 2004 por um deputado em busca dos 15 minutos de fama. Podemos dizer que um assunto com mais de 10 anos não é novo, assim como um projeto de lei apresentado no Congresso Nacional não tem nada de secreto. Qual foi o resultado do projeto imbecil? Rejeitado e arquivado. Motivo? Inconstitucional. Simplesmente isso. Mas os ‘Intelectuais do Face’ continuam a falar de um assunto morto. Com que objetivo? Difícil dizer. Desconhecimento, rescaldo das eleições ou simplesmente desinformação.
Solidária
Um dos links que recebi remete a uma reportagem sobre ‘economia solidária’, onde um militar faz uma análise sob a ótica comunista. Tivesse tempo disponível, explicaria ao remetente que o comunismo acabou já tem algum tempo. Algo inevitável por vários motivos, mas o principal fator é o de ser economicamente insustentável. A economia solidária, ao contrário do que muitos pensam, teve origem e faz parte do capitalismo. Ela não prescinde do lucro. Exemplos disso são as cooperativas. Mas tentar explicar isso para quem ainda fala do risco do comunismo é demais. Mais fácil é ensinar a quadratura da roda.